Teve uns jovens também que não foi fácil ai minha filha uns jovens no inicio ai, ai ... Aquele padre sofreu ali (...) O que? Ai ai.. não foi fácil! Umas política besta, umas política.. Mas graças a Deus, teve jovem... um dia um jovem me disse assim: “- Esta igreja vai fechar dona Eurídice, esta igreja vai fechar a senhora vai ver!” Eu disse: “ - Não, essa igreja não vai fechar não, não vai fechar não meu filho” e.. tudo isso foi coisa que.. era aquela política. Precisou... às vezes... um dia, eu mandei chamar pra participar...da diocese... padre... porque ele veio aqui! O delegado, ele veio aqui falou e deu coisa mesmo deu e ficou ai ... Padre Ademar! (...) É! Monsenhor Ademar! Quando ele veio aí foi que.. eles queriam fazer de dentro da igreja bordel né. Queria fazer bordel dentro da igreja e o padre não deixava.(...) E ameaçaram é. Ameaçaram. E, por causa da invasão. Diziam que a gente lutava contra a invasão, que não queria que os pobre morasse aí. Mas não tinha...Eles diziam que a gente... “- Vocês constroem suas casa, agora tá contra a invasão!” Mas a gente não estava contra a invasão não. Você acha que a gente ia? Porque... era eu, Nina, Valdira e Joaquim, e meu marido. Eles queria fazer reunião dentro da igreja! (...) Era os jovens minha filha! (...) Queria fazer ...como é que diz... bordel dentro da igreja. Como é que diz... teve uma vez que eu subi, eu e Gilberto. Subi pra igreja, chegamos lá estava a igreja aberta. Nesse tempo era padre... era o padre... o meu Deus ele morreu até... esse padre. Ele não era brasileiro não. Mas tinha uns grupo de jovens que dominava ele. Compreendeu? Ai, ai, ai... Aí ele viajou e deixou a chave na mão de um dos jovens. Aí ele chegou ai... ai eles abriram a igreja e entraram o pessoal tudo da invasão que estava invadindo ai, entraram tudo pra igreja...Minha filha quando eu cheguei lá... dentro dessa igreja... Tava um bordel dentro da...
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Teve uns jovens também que não foi fácil ai minha filha uns jovens no inicio ai, ai ... Aquele padre sofreu ali (...) O que? Ai ai.. não foi fácil! Umas política besta, umas política.. Mas graças a Deus, teve jovem... um dia um jovem me disse assim: “- Esta igreja vai fechar dona Eurídice, esta igreja vai fechar a senhora vai ver!” Eu disse: “ - Não, essa igreja não vai fechar não, não vai fechar não meu filho” e.. tudo isso foi coisa que.. era aquela política. Precisou... às vezes... um dia, eu mandei chamar pra participar...da diocese... padre... porque ele veio aqui! O delegado, ele veio aqui falou e deu coisa mesmo deu e ficou ai ... Padre Ademar! (...) É! Monsenhor Ademar! Quando ele veio aí foi que.. eles queriam fazer de dentro da igreja bordel né. Queria fazer bordel dentro da igreja e o padre não deixava.(...) E ameaçaram é. Ameaçaram. E, por causa da invasão. Diziam que a gente lutava contra a invasão, que não queria que os pobre morasse aí. Mas não tinha...Eles diziam que a gente... “- Vocês constroem suas casa, agora tá contra a invasão!” Mas a gente não estava contra a invasão não. Você acha que a gente ia? Porque... era eu, Nina, Valdira e Joaquim, e meu marido. Eles queria fazer reunião dentro da igreja! (...) Era os jovens minha filha! (...) Queria fazer ...como é que diz... bordel dentro da igreja. Como é que diz... teve uma vez que eu subi, eu e Gilberto. Subi pra igreja, chegamos lá estava a igreja aberta. Nesse tempo era padre... era o padre... o meu Deus ele morreu até... esse padre. Ele não era brasileiro não. Mas tinha uns grupo de jovens que dominava ele. Compreendeu? Ai, ai, ai... Aí ele viajou e deixou a chave na mão de um dos jovens. Aí ele chegou ai... ai eles abriram a igreja e entraram o pessoal tudo da invasão que estava invadindo ai, entraram tudo pra igreja...Minha filha quando eu cheguei lá... dentro dessa igreja... Tava um bordel dentro da igreja e eles... como é que diz... tinha os material tudo que eles invadia estava tudo na igreja. Estava foice, tava facão.. como é que diz... martelo, na igreja tudo ali! O altar ...eles ali em cima do altar, como é que diz.... fazendo aquela arruaça! O Santíssimo lá! Eles subindo em cima dos banco. Quebraram tudo, até os banco lá. E eu cheguei na porta da igreja, cheguei: “- Misericórdia!!!” Eu também... eles me respeitavam porque eu chegava e falava mesmo, chegava e falava mesmo com aquela autoridade eu falava! Ai eu disse assim: “- Venha cá!” Chamei um dos jovem assim :“Hélio!”, chamava Hélio, “- Hélio! O que é isso aqui dentro da igreja?” E tinha padre Clovis, padre Clovis aí do Jardim Cruzeiro. Ai eu cheguei e disse assim: “- Quem deu ordem de vocês abrir aqui a igreja e fazer esse bordel aqui dentro da igreja quem foi que deu ordem?” Ai Hélio: “- Ai dona Eurídice aqui quem deu ordem foi padre Clovis. O padre Clovis é de Maçaranduba. Ai eu fui e disse assim: “- Vem cá, e padre Clovis manda aqui na igreja? Porque ele manda lá igreja”, falei bem assim: “- Ele manda lá, não é aqui não”. “ - Ah mas ele mandou, a gente está fazendo aqui essa reunião aqui”. Ai eu disse assim.. ai ele disse assim: “ - Espere que ele vai chegar daqui há pouco aí, a senhora vai ver”. Ai depois, padre Clovis chegou. Aí padre Clovis chegou, ficou na porta assim olhando... Ai eu disse: “ - Padre Clovis!” Ai ele virou: “- Padre Clovis, foi o senhor que mandou fazer essa reunião dentro da igreja que esta esse bordel ai?” Padre Clovis: “ - Meu Santíssimo não estão respeitando!” Ai eu disse assim: “ - Porque eu perguntei a Hélio e Hélio me disse que foi o senhor que tinha dado ordem.” Ele disse: “ - Eu não, eu não, eu mandei eles fazer a reunião ali debaixo do pé da mangueira, mas aqui dentro da igreja não!” Eu digo: “- Pois eles mandou” Digo assim: “ - Agora o senhor dá um jeito ai viu, porque ele disse que o senhor mandou..” Ai ele disse: “ – Não, eu mandei fazer ali ó, é lá fora!” É ali onde tem dois pé de manga, ali embaixo. Ele disse que mandou. Ai acho que padre Clovis falou com eles ai nessa hora ai acabou. Saiu de dentro da igreja, mas minha filha deixaram banco quebrado, deixaram tudo lá, ai saíram (...) Era reunião porque disse que a igreja estava contra a invasão, aquela invasão que tem lá embaixo (...) Estavam chegando invadindo, invadindo ai eles disse que a gente estava contra a igreja. Não, que a igreja tava contra a invasão. (...) Esses pessoal já me fizeram tanta coisa na igreja, que não sei não viu.. Uma vez me fizeram... uma missa... Aí pegaram um bocado de jornal de gente morto, de gente, eu não sei onde foi que eles acharam aqueles jornal. E pregaram tudo na parede. Ai, ai.. Aquele lado de lá dentro da igreja encheram de jornal! Menina, eu vou te dizer viu....(...) Esse mesmo grupo, quando... eu vou te dizer, minha filha, que quando eu entrei, quando eu cheguei de noite e fui pra lá pra missa eu cheguei, quando eu olhei ai eu disse assim “- Vem cá o que é isso aqui?” Agora me diga quem ia, quem celebrava a missa? Dom Lucas! Minha filha vou te dizer esses jovens daqui já aprontaram viu? E quem ia cantar era a gente. Ai veio uns pessoal tocar. Era de Lobato. Minha filha ai estava... Dom Lucas chegou, quando Dom Lucas... E D. Lucas era assim, mas ele era muito...vamos dizer assim.. que ele olha assim as coisas né. Quando ele foi entrando... ele foi olhando assim... também ele não disse nada! Ele foi celebrar a missa. Menina eu morta de vergonha! Eu, quando D. Lucas chegava olhava pra cá, olhava pra equipe de canto eu me virava assim, eu mais Valdira nós virava pra D. Lucas não olhar pra parede. Menina... Ai eu dizia assim: “- Mas o que é isso que vocês fez nessa parede?” Eles disse: “- É pra Dom Lucas saber que aqui é periferia” (voz debochada). Menina!
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