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História
Personagem: Salomão Rovedo

O Carnaval que passou...

Esta história contém:

Fui criado no bairro do Cachambi, Rio de Janeiro, um enclave entre os mais famosos irmãos – os bairros do Méier e Del Castilho – ali onde o carnaval corre tranqüilo e silencioso, sem outras manifestações senão o famoso bloco As Meninas do Cachambi, que saía no domingo e depois só na terça-feira, ao encerrar os festejos momescos.

Depois o bloco foi alcunhado de “As piranhas”, mas aí já estava em plena decadência e hoje só sobrevive um arremedo daquele que chegou a reunir espontaneamente cerca de mil participantes. É verdade que a maior das nossas representações folclóricas, o Carnaval, se transformou numa vistosa ópera popular, voltada principalmente para as elites e para o turismo. No entanto, é bom não esquecer que as escolas de samba nasceram de pequenas aglutinações de sambistas que foram batizadas de blocos, que ainda hoje subsistem em sua formação original.

Em pleno Carnaval do século 21, mantendo-se distante da moderna tecnologia eletrônica que as escolas de samba utilizam fartamente, é um prazer se notar que os blocos de rua ainda são um elemento importante nos festejos de Momo. Um desses blocos mais curiosos é o Concentra Mas Não Sai, criado pela cantora Beth Carvalho e amigos, que se reúne num bar em Laranjeiras. Como o nome diz – e a razão da existência – o bloco se concentra, mas nunca sai. A turma da batucada permanece no local durante todo o carnaval cantando samba e recebendo os convidados, famosos ou não, que vão lá dar uma canja no Concentra Mas Não Sai.

Mais curioso ainda é o fato de que um grupo de mulheres que cumprem pena no presídio feminino Talavera Bruce, inspiradas em Beth Carvalho para animar o seu próprio carnaval, fundou um bloco homônimo, utilizando apenas um apêndice que explicita sem crueldade a própria condição da agremiação e seus membros. É o Concentra Mas Não Sai Mesmo. Os blocos representam a...

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