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História
Personagem: Luiz Francisco Xavier
Por: Museu da Pessoa,

Não troco o certo pelo duvidoso

Esta história contém:

Vídeo

P/1 – Então, senhor Luiz, obrigada por ter vindo. Eu gostaria de começar a entrevista com o senhor nos dizendo o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Luiz Francisco Xavier. Local de nascimento, Nazaré da Mata. O que mais?

P/1 – A data?

R – 20 de março de 1931.

P/1 – O nome dos seus pais, senhor Luiz?

R – Manoel Francisco Xavier e Maria José da Silva.

P/1 – Seu pai fazia o quê?

R – Ferroviário.

P/1 – E sua mãe?

R – Prendas domésticas.

P/1 – Cuidava da casa.

R – Cuidava da casa, era costureira, era tudo. Naquela época, não tinha esse babado não. Hoje em dia costureira está tudo...

P/1 – (riso) E o senhor conheceu os seus avôs?

R – Conheci.

P/1 – O senhor lembra o nome deles?

R – O meu avô era Manoel também.

P/1 – Pai do seu pai?

R – Pai do meu pai. De parte de mãe não conheci não.

P/1 – O senhor lembra o que eles faziam de atividade?

R – O meu avô era agricultor.

P/1 – E o senhor tem irmãos?

R – Tenho ou tinha?

P/1 – O senhor tinha irmãos quando o senhor era jovem?

R – Tinha.

P/1 – Quantos irmãos, senhor Luiz?

R – Seis.

P/1 – E o senhor é qual dessa...?

R – O caçula.

P/1 – O caçulinha? Então, foi paparicado?

R – Tudo na mãozinha no fim do mês, etc e tal. Quando eu via que não dava mais para estar esperando, tinha um que dava. Sempre tem um que tem mais condições, que era tudo empregado. Às vezes, davam, na época, mil réis. O que tinha menos condições dava dois mil réis. Eu ficava por aqui: “Vou arranjar logo um emprego que é melhor.” Com catorze para quinze anos entrei para...

P/1 – O seu pai era ferroviário lá em Nazaré da Mata...

R – Ele foi em Nazaré da Mata, em diversos locais. Ele trabalhou na Estação do Brum,...

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Dados de acervo

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Projeto Um Trem de Histórias

Registro Disseminação dos Saberes e Ofícios da Rede Ferroviária do Nordeste

Módulo Pernambuco

Entrevista de Luiz Francisco Xavier

Entrevistado por Claudia Fonseca e Fernanda Prado

Recife, 12/04/2010

Realização Museu da Pessoa

Entrevista Nº MRFP_HV011

Transcrito por Cristina Eira Velha

Revisado por Gustavo Kazuo

P/1 – Então, senhor Luiz, obrigada por ter vindo. Eu gostaria de começar a entrevista com o senhor nos dizendo o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Luiz Francisco Xavier. Local de nascimento, Nazaré da Mata. O que mais?

P/1 – A data?

R – 20 de março de 1931.

P/1 – O nome dos seus pais, senhor Luiz?

R – Manoel Francisco Xavier e Maria José da Silva.

P/1 – Seu pai fazia o quê?

R – Ferroviário.

P/1 – E sua mãe?

R – Prendas domésticas.

P/1 – Cuidava da casa.

R – Cuidava da casa, era costureira, era tudo. Naquela época, não tinha esse babado não. Hoje em dia costureira está tudo...

P/1 – (riso) E o senhor conheceu os seus avôs?

R – Conheci.

P/1 – O senhor lembra o nome deles?

R – O meu avô era Manoel também.

P/1 – Pai do seu pai?

R – Pai do meu pai. De parte de mãe não conheci não.

P/1 – O senhor lembra o que eles faziam de atividade?

R – O meu avô era agricultor.

P/1 – E o senhor tem irmãos?

R – Tenho ou tinha?

P/1 – O senhor tinha irmãos quando o senhor era jovem?

R – Tinha.

P/1 – Quantos irmãos, senhor Luiz?

R – Seis.

P/1 – E o senhor é qual dessa...?

R – O caçula.

P/1 – O caçulinha? Então, foi paparicado?

R – Tudo na mãozinha no fim do mês, etc e tal. Quando eu via que não dava mais para estar esperando, tinha um que dava. Sempre tem um que tem mais condições, que era tudo empregado. Às vezes, davam, na época, mil réis. O que tinha menos condições dava dois mil réis. Eu ficava por aqui: “Vou arranjar logo um emprego que é melhor.” Com catorze para quinze anos...

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