Sou Jailane, filha de Selma e Ivandro nasci em Brejões no hospital Joana Cajaíba de Andrade no dia 17 de abril de 2002. Minha avó me contou que logo após meu nascimento minha resolveu passar um tempo na sua casa para passar o resguardo. Ela disse que eu estava bem novinha e minha mãe com medo de eu ficar zarolha enrolou um pano na lâmpada do quarto onde eu estava e como esquentou de mais pegou fogo e meu berço estava perto e só não teve nada comigo porque ela correu e me pegou. Vim saber dessa história anos depois porque minha avó sempre gostou de contar várias histórias do passado sobre nossa família e eu sempre gostei de ouvir. Depois desse período que fiquei na casa da minha avó fui pra minha casa naquele tempo morava na zona rural na fazenda Purrão. Morei durante onze anos lá com meus pais e meu irmão que já tinha sete anos. No Purrão morava muita gente, meus amigos e parte dos meus familiares. Gostava muito de lá porque era um lugar muito bom de se viver onde era possível andar de bicicleta com tranquilidade, soltar pipa, jogar bola. Quando completei quatro anos comecei a ir para a escola e acordava seis horas da manhã para ir pra escola que ficava em Brejões. Pegava o ônibus para estudar na minha primeira escola que se chamava Escola Municipal Monteiro Lobato. Fiz várias amizades no meu primeiro ano de escola, passei vários momentos incríveis e estudei por três anos nessa escola. Aos sete anos fui estudar na Escola Municipal Luiz Viana Filho e lá conheci duas meninas que marcou muita minha infância. Uma delas se chamava Tainara e a outra Samara. Andávamos sempre juntas. Ainda quando tinha essa idade aconteceu um fato que me lembro até hoje sempre que chegava da escola meu irmão mais velho já tinha chegado ou chegava junto. Um dia o ônibus que ele vinha quebrou na estrada e quando eu cheguei em casa não tinha ninguém porque meus pais tinham saído para trabalhar. Já era 12:30h e nada do meu irmão. Fiquei...
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Sou Jailane, filha de Selma e Ivandro nasci em Brejões no hospital Joana Cajaíba de Andrade no dia 17 de abril de 2002. Minha avó me contou que logo após meu nascimento minha resolveu passar um tempo na sua casa para passar o resguardo. Ela disse que eu estava bem novinha e minha mãe com medo de eu ficar zarolha enrolou um pano na lâmpada do quarto onde eu estava e como esquentou de mais pegou fogo e meu berço estava perto e só não teve nada comigo porque ela correu e me pegou. Vim saber dessa história anos depois porque minha avó sempre gostou de contar várias histórias do passado sobre nossa família e eu sempre gostei de ouvir. Depois desse período que fiquei na casa da minha avó fui pra minha casa naquele tempo morava na zona rural na fazenda Purrão. Morei durante onze anos lá com meus pais e meu irmão que já tinha sete anos. No Purrão morava muita gente, meus amigos e parte dos meus familiares. Gostava muito de lá porque era um lugar muito bom de se viver onde era possível andar de bicicleta com tranquilidade, soltar pipa, jogar bola. Quando completei quatro anos comecei a ir para a escola e acordava seis horas da manhã para ir pra escola que ficava em Brejões. Pegava o ônibus para estudar na minha primeira escola que se chamava Escola Municipal Monteiro Lobato. Fiz várias amizades no meu primeiro ano de escola, passei vários momentos incríveis e estudei por três anos nessa escola. Aos sete anos fui estudar na Escola Municipal Luiz Viana Filho e lá conheci duas meninas que marcou muita minha infância. Uma delas se chamava Tainara e a outra Samara. Andávamos sempre juntas. Ainda quando tinha essa idade aconteceu um fato que me lembro até hoje sempre que chegava da escola meu irmão mais velho já tinha chegado ou chegava junto. Um dia o ônibus que ele vinha quebrou na estrada e quando eu cheguei em casa não tinha ninguém porque meus pais tinham saído para trabalhar. Já era 12:30h e nada do meu irmão. Fiquei com muito medo porque nossa casa ficava perto de um cafezal e podia aparecer alguma pessoa estranha. Meu irmão chegou quase duas da tarde e eu estava também com fome. Quando chegava da escola passava minhas tardes brincando com meus primos de bola porque lá não muita coisa para fazer e também porque era algo que gostava muito e gosto até hoje. Pra minha alegria ganhei um filhote de cachorrinho quando completei oito anos e coloquei o nome de Lupy. Ele era um cachorro da raça fila, era muito carinhoso e eu me apeguei de mais a ele. Quando estava em casa ele me acompanhava pra todos os lugares que eu ia. Dois anos depois ele acabou morrendo por conta de uma virose. Na época lembro que chorei muito, fiquei muito triste porque ele era como se fosse um amigo. Até hoje sinto falta dele, apesar de ter um outro cachorro. Tive outro animal que foi um canário que minha mãe pegou. Eu gostava muito de passarinhos e como minha mãe já tinha um eu pedi e ela me deu. Quando chegava da escola corria para ver meu passarinho, mas meu pai não gostava de ver o bicho preso e um dia quando cheguei ele tinha soltado fiquei muito triste. Essa fase das brincadeiras passou mais e quando fiz dez anos eu e meu irmão quando chegava da escola ia ajudar minha mãe a pegar café. Depois do café eu ia brincar um pouco na casa da minha prima que morava perto. Hoje tenho 14 anos estudo no Colégio Góes Calmon pela manhã, que é meu turno preferido na oitava série A e esse é meu último ano nesse colégio.
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