Sou Tainara de Valias, nasci na cidade de Brejões no estado da Bahia no dia 01 de maio de 2002. Saí do hospital direto pra casa da minha avó que morava na fazenda Vencedor. Lá sempre teve muita gente morando. Era muito legal, tinha muitas crianças, jovens e muitas lagoas. Sempre achei que todos eram felizes. Atualmente a região mudou muito. Não se parece nada com esse lugar lindo da minha infância. Um dos motivos foi que as lagoas acabaram secando e com a falta de chuva não voltaram mais a encher. Isso fez muita gente deixar de morar lá e passar a morar na cidade porque a gente vive do plantio de verduras e frutas e sem a água fica difícil plantar.
Hoje em dia só vive lá a minha família, uma irmã do meu avô e um filho dele. Parte da alegria do lugar se foi quando meu avô paterno faleceu porque ele ajudava muito as pessoas que precisavam dele. Quando isso aconteceu eu fiquei muito triste e era nova mas no meu coração sentia que tinha acontecido alguma coisa porque minha mãe e todas os familiares estavam chorando. Minha mãe falava dele pra mim e pro meu irmão Tailson que nasceu poucos dias antes dele morrer. Tive outro avô que era por consideração porque foi ele que criou meu pai e eu sempre gostava de andar de cavalo e passear com ele. Gosto da natureza e gosto de viver em lugar que tem verde só que isso está ficando cada vez mais difícil.
Os meus pais Emerson e Claudia sempre batalharam duro na roça nos cafés, na plantação de tomate, pepino, maracujá e outras lavouras. Tinha tempo que as mãos dele ficavam cheias de calo. Tudo isso para dar uma vida melhor pra nossa família que cresceu com a chegada do meu irmão caçula Davi.
Comecei a estudar na Escola Municipal Monteiro Lobato onde passei quatro anos. Lá era muito bom porque eu brincava muito, era divertido, as professoras eram muito legais e eu fiz amizades e aprendi muitas coisas também. Depois desse tempo fui estudar na Escola Luiz Viana Filho e lá também...
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Sou Tainara de Valias, nasci na cidade de Brejões no estado da Bahia no dia 01 de maio de 2002. Saí do hospital direto pra casa da minha avó que morava na fazenda Vencedor. Lá sempre teve muita gente morando. Era muito legal, tinha muitas crianças, jovens e muitas lagoas. Sempre achei que todos eram felizes. Atualmente a região mudou muito. Não se parece nada com esse lugar lindo da minha infância. Um dos motivos foi que as lagoas acabaram secando e com a falta de chuva não voltaram mais a encher. Isso fez muita gente deixar de morar lá e passar a morar na cidade porque a gente vive do plantio de verduras e frutas e sem a água fica difícil plantar.
Hoje em dia só vive lá a minha família, uma irmã do meu avô e um filho dele. Parte da alegria do lugar se foi quando meu avô paterno faleceu porque ele ajudava muito as pessoas que precisavam dele. Quando isso aconteceu eu fiquei muito triste e era nova mas no meu coração sentia que tinha acontecido alguma coisa porque minha mãe e todas os familiares estavam chorando. Minha mãe falava dele pra mim e pro meu irmão Tailson que nasceu poucos dias antes dele morrer. Tive outro avô que era por consideração porque foi ele que criou meu pai e eu sempre gostava de andar de cavalo e passear com ele. Gosto da natureza e gosto de viver em lugar que tem verde só que isso está ficando cada vez mais difícil.
Os meus pais Emerson e Claudia sempre batalharam duro na roça nos cafés, na plantação de tomate, pepino, maracujá e outras lavouras. Tinha tempo que as mãos dele ficavam cheias de calo. Tudo isso para dar uma vida melhor pra nossa família que cresceu com a chegada do meu irmão caçula Davi.
Comecei a estudar na Escola Municipal Monteiro Lobato onde passei quatro anos. Lá era muito bom porque eu brincava muito, era divertido, as professoras eram muito legais e eu fiz amizades e aprendi muitas coisas também. Depois desse tempo fui estudar na Escola Luiz Viana Filho e lá também estudava uns primos meus. Durante os anos que fiquei nessa escola foi que percebi que cada vez mais eu me interessava pelos estudos.
No ano de 2013 passei a estudar no Colégio Góes Calmon, estou na oitava série e nunca perdi um ano de estudo e nem fui colocada pra fora da sala isso porque eu gosto de estudar e penso no trabalho árduo dos meus pais desde antes até hoje para me dar um futuro melhor. Meus pais não tiveram a oportunidade de estudar como eu tive e tenho. Fico triste quando eles dizem que tinha vontade de estudar mas com a vida que levavam não podia ter esse tempo. Os dois tiveram que parar sem completar a terceira e quarta série. Os dois tiveram que trabalhar na roça de pequeno e até hoje é desse trabalho que nossa família se sustenta. Sempre quando chega a época do café eu também vou pra roça ajudar e também ajudo a plantar verduras da lavoura do meu pai.
Nós podemos fazer a diferença acreditando nos sonhos e batalhando por eles. Quero retribuir aos meus pais tudo que tem feito por mim. Convivi com minhas primas que tiveram que deixar os estudos porque engravidaram rápido e muito novas. Quero realizar meus sonhos e os sonhos deles que é me ver formada e fazer a diferença na minha família.
Sempre fui alegre e de bem com a vida mesmo sabendo que na vida nada é fácil. Nunca desista dos seus sonhos! Estude, se forme, tenha bom caráter, seja honesto! Faça coisas boas, sonhe e vá além!
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