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História
Personagem: Altamir Bastos
Por: Museu da Pessoa, 28 de fevereiro de 1019

Minha revolução: livros, orgânicos e a agricultura familiar

Esta história contém:

Minha revolução: livros, orgânicos e a agricultura familiar

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Eu nasci no município mais pobre do Rio Grande do Sul, e até uma certa época, ele era o município mais pobre do Brasil. Talvez pelas dificuldades que a gente tinha na época, parece que eu sempre estava sozinho. Não sei, eu brincava muito sozinho, apesar de ter outros quatro irmãos. Tenho poucas recordações de estar brincando com todos eles. Talvez porque meu pai, na época, fazia muitas coisas. Além de trabalhar na roça, ele trabalhava com marcenaria, ferraria, ele fazia carroça, arado de boi, fazia todos esses acessórios para a agricultura, voltado para a agricultura familiar. Acredito que na infância estivesse muito junto a ele, trabalhando, ajudando desde pequeno. Apesar de ter um rio muito grande próximo de casa, que era o rio Uruguai, eu lembro de poucas vezes de ter ido a esse rio pescar ou brincar.

Geralmente, as brincadeiras que eu fazia pareciam querer imitar ele, fazer roda d’água; tinha um pequeno córrego, muito pequeno, bem do lado da ferraria do meu pai, eu me recordo que eu fazia umas rodinhas d’água lá, montava e ia ver funcionando. Até me lembro uma vez que eu fui querer brincar, fazer alguma coisa numa das máquinas dele, e tive um acidente forte, grande, no joelho. Eu queria fazer sem barulho, eu fui lá e mexi e deu um baita corte no joelho. Eu sai pulando, sem chorar, até ir na minha mãe; ela chegou e passou um monte de banho no joelho. Mas assim, eram brincadeiras relacionadas ao trabalho, porque meu pai fazia essas carroças, arados, então sempre foi muito mais nesse sentido, e por incrível que pareça, isso determinou muito o que eu sou hoje, entender bastante sobre roça, ter iniciativa de fazer as coisas. Acho que apesar de eu ter brincado pouco, isso me ajudou muito, facilitou as coisas. Sinceramente, eu não acho difícil fazer as coisas de um modo geral. Pode demorar um pouquinho, mas para mim, tudo é… não vou dizer que tudo é fácil, mas penso de uma forma para não se tornar...

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Trabalhando a terra

Dados da imagem O gosto por trabalhar na terra sempre esteve presente, principalmente quando via o entusiasmo dos meus avós no cuidado com ela e o empenho de dar o melhor para seus filhos. Por não ter condições de ter meu pedaço de terra é que entrei no movimento social, e através da luta, dentro do MST, que conquistei um pedaço de chão para continuar a vida de agricultor, herança deixada por meus avós.

Período:
Ano 2017

Local:
Brasil / São Paulo / São José Dos Campos

Imagem de:
Altamir Bastos

História:
Minha revolução: livros, orgânicos e a agricultura familiar

Crédito:
Leonardo Goifman

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
trabalho na terra, agricultura familiar, movimento dos trabalhadores rurais sem terra (mst), mst, herança familiar

O gosto por trabalhar na terra sempre esteve presente, principalmente quando via o entusiasmo dos meus avós no cuidado com ela e o empenho de dar o melhor para seus filhos. Por não ter condições de ter meu pedaço de terra é que entrei no movimento social, e através da luta, dentro do MST, que conquistei um pedaço de chão para continuar a vida de agricultor, herança deixada por meus avós.

A construção de um novo homem

Dados da imagem A imagem retrata a construção de um novo homem. A formação que fiz na Escola Nacional Florestan Fernandes me apresentou e formou sobre a construção de novas relações a partir da produção de alimentos onde todos são sujeitos na construção de novos hábitos, no dia a dia, sendo assim sementes multiplicadoras.

Período:
Ano 2018

Local:
Brasil / São Paulo / Guararema

Imagem de:
Altamir Bastos

História:
Minha revolução: livros, orgânicos e a agricultura familiar

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
cooperativa, agricultura familiar, educação, renascimento, agricultura orgânica, trabalho coletivo, escola nacional florestan fernandes

A imagem retrata a construção de um novo homem. A formação que fiz na Escola Nacional Florestan Fernandes me apresentou e formou sobre a construção de novas relações a partir da produção de alimentos onde todos são sujeitos na construção de novos hábitos, no dia a dia, sendo assim sementes multiplicadoras.

Escola Nacional Florestan Fernandes

Dados da imagem Turma de 2018, Escola Nacional Florestan Fernandes. Construção de novas relações a partir da produção de alimentos.

Período:
Ano 2018

Local:
Brasil / São Paulo / Guararema

Imagem de:
Altamir Bastos

História:
Minha revolução: livros, orgânicos e a agricultura familiar

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
agricultura familiar, educação, renascimento, agricultura orgânica, escola nacional florestan fernandes

Turma de 2018, Escola Nacional Florestan Fernandes. Construção de novas relações a partir da produção de alimentos.

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