Zulma Leondina Pereira
Em uma pequena comunidade da cidade de Paulo Lopes, nasceu Zulma. Vivia com seus pais, Leondina e Ademar, a quem amava muito. A educação daquela época era bem diferente da dos dias de hoje, assim era normal que os pais fossem bem mais rígidos do que os dos tempos atuais. Zulma nunca repetiu de ano, porém era muito conversadeira e bagunceira em sala de aula. Estudou até a 4ª série, pois naquela época não havia escola próxima de sua casa para continuar seus estudos, e seu pai achava que mulher não precisava estudar muito, porque tinha que aprender a lida da casa para se casar. Em sua infância, não precisou trabalhar, pois seu pai era um homem que possuía bens, entre eles quatro caminhões. Assim, pode-se dizer que Zulma tinha uma boa situação financeira. Um dos seus sonhos era viajar e conhecer todo o Brasil. Ela teve sorte de se casar com um caminhoneiro, Antonio Manoel Pereira. Dessa forma, pôde realizar seu sonho, pois teve a oportunidade de conhecer quase todo o país! Seu casamento aconteceu quando tinha 14 anos, e o resultado de seu amor com Antonio foram seus quatro filhos. Sempre foi uma mãe presente, porém, quando passou pela experiência de ser avó, foi algo inexplicável; principalmente quando soube que seria avó de uma menina, ficou muito eufórica e ansiosa pelo nascimento. Quando a menina nasceu, foi uma festa, alegria para toda a família. Zulma saiu de Paulo Lopes, morou na Vila Nova e fixou residência até os dias de hoje na comunidade Campestre, em Imbituba. No Campestre ela não é só dona de casa, ela é muito atuante na comunidade e na igreja.
Dona Zulma sempre está disposta a ajudar a todos, muito bem-humorada, buscando aproveitar o que a vida tem de melhor a lhe oferecer.
Excerto editado a partir do texto coletivo dos alunos da professora Adriana Marques, 5º ano 2 da Escola Municipal Professora Belarminda de Souza Pires.