Nascida em 4 de julho de 1984, não fui uma criança desejada e muito menos planejada. Fui a 9º gestação da minha mãe que já perderá duas gestações nessa caminhada. Ao descobrir que estava carregando em seu ventre mais um ser humano, quase infartou e logo decidiu em não continuar a gestação, porém, diante de tantas súplicas dos filhos mais velhos, resolveu levar a gravidez em diante, pois na gestação anterior tinha feito uma laqueadura e não acreditava no que estava acontecendo, mas quando Deus quer ele faz um verdadeiro Milagre! Por ser a sétima e ainda caçula, minha infância foi cercada de pessoas mais velhas. Lembro-me de chamar minha irmã mais velha de mãe e falar com a boca cheia das duas mães que tinha. Ela, por sua vez, dava risada e nem ligava. Sempre que podia me levava em seus passeios com as amigas. Meus irmãos, por eu ser a caçula, estavam sempre bem-dispostos a fazerem minhas vontades. Olha, eu era mimada! Como sinto falta dessa época, quando tudo parecia um conto de fadas. Meu pai, por trabalhar fora, passou poucos momentos juntos comigo ,porém, o Sr. Alvino sempre que vinha do serviço trazia doces, salgadinho, bolacha. etc. Adorava agradar os filhos! Lembro que nas folgas gostava de fazer festa porque como a família era grande, não precisava de muito para casa estar cheia. Colocava suas músicas favoritas na vitrola e cantarola com meus irmãos, suas músicas preferidas eram “Índia - Cascatinha e Inhana” e “Severina Xixique- Genival Lacerda”. Conheci minhas avós materna e paterna, porém não tive muito contato com elas morávamos longe, pouco convivi, mas posso lembrar da minha vó Ermenegilda acariciando meus cabelos e a Vó Jacira sempre cercadas de netos. Gostava muito de ir à casa da tia Geni, minha madrinha, ela sempre carinhosa e acolhedora, lembro que lá era muito gostoso de brincar, pois minhas primas tinham praticamente a minha idade. As poucas crianças com quem...
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Nascida em 4 de julho de 1984, não fui uma criança desejada e muito menos planejada. Fui a 9º gestação da minha mãe que já perderá duas gestações nessa caminhada. Ao descobrir que estava carregando em seu ventre mais um ser humano, quase infartou e logo decidiu em não continuar a gestação, porém, diante de tantas súplicas dos filhos mais velhos, resolveu levar a gravidez em diante, pois na gestação anterior tinha feito uma laqueadura e não acreditava no que estava acontecendo, mas quando Deus quer ele faz um verdadeiro Milagre! Por ser a sétima e ainda caçula, minha infância foi cercada de pessoas mais velhas. Lembro-me de chamar minha irmã mais velha de mãe e falar com a boca cheia das duas mães que tinha. Ela, por sua vez, dava risada e nem ligava. Sempre que podia me levava em seus passeios com as amigas. Meus irmãos, por eu ser a caçula, estavam sempre bem-dispostos a fazerem minhas vontades. Olha, eu era mimada! Como sinto falta dessa época, quando tudo parecia um conto de fadas. Meu pai, por trabalhar fora, passou poucos momentos juntos comigo ,porém, o Sr. Alvino sempre que vinha do serviço trazia doces, salgadinho, bolacha. etc. Adorava agradar os filhos! Lembro que nas folgas gostava de fazer festa porque como a família era grande, não precisava de muito para casa estar cheia. Colocava suas músicas favoritas na vitrola e cantarola com meus irmãos, suas músicas preferidas eram “Índia - Cascatinha e Inhana” e “Severina Xixique- Genival Lacerda”. Conheci minhas avós materna e paterna, porém não tive muito contato com elas morávamos longe, pouco convivi, mas posso lembrar da minha vó Ermenegilda acariciando meus cabelos e a Vó Jacira sempre cercadas de netos. Gostava muito de ir à casa da tia Geni, minha madrinha, ela sempre carinhosa e acolhedora, lembro que lá era muito gostoso de brincar, pois minhas primas tinham praticamente a minha idade. As poucas crianças com quem brincava, eram minhas vizinhas, eu não ia muita para rua, mas sempre que podia brincava na casa de minhas amigas Denise, Paula e Priscila, adorava brincar de casinha, Barbie, pônei, papel de carta e o famosinho caderno de perguntas, ah! Quantas lembranças! Às vezes ficava sentada no portão de minha casa acompanhada com minhas amigas e meus irmãos mais velhos, lembro-me que lá onde moro desde a infância a rua era de barro e sempre que estávamos no portão, levava uma garrafinha de água para molhar o barro e brincar com as meninas de moldar o barro, fazíamos guerra de bolinha de barro para vê quem tacava o barro mais longe, era muito divertido, lembro-me também de brincar com meu irmão Robson de carrinho de rolimã, nossa montávamos os carrinho e descíamos a rua com muita emoção, meus irmãos e tios também gostavam de soltar pipas e bolão eu ficava super animada com toda essa diversão. Meu irmão Robson, por termos 3 anos de diferença de idade sempre esteve presente nessa minha infância, brincávamos de dançar na chuva, banho de tanque, lembro que imaginávamos que o tanque era nossa piscina, voávamos no mundo da imaginação, o mundo da infância nos levava a lugares incríveis. Meu programa favorito quando criança, era Lucas no mundo da lua, pois ele conseguia ir em todos os lugares utilizando a imaginação ficava encantada com aquele programa e entrava nas histórias com Lucas Silva, Silva. Minha infância é regrada com histórias bonitas e recordações encantadoras que vou levar para sempre cravada em meu coração e memória. Agradeço a Deus por me dar a oportunidade de vivenciar todos esses momentos encantadores.
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