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História
Por: Museu da Pessoa, 23 de agosto de 2018

Medicina: escola da vida

Esta história contém:

Medicina: escola da vida

Vídeo

Sempre a relação médico-paciente é uma coisa que me destacou. A maneira de falar, a maneira de cuidar. Existem profissionais e profissionais, e você começa a ver de que maneira você gostaria de ser tratado e como não gostaria de ser tratado.

Acho que todo mundo deveria fazer medicina. Para se conhecer e não só, mas pela relação interpessoal também, as angústia que são colocadas para fora, os mecanismos de defesa de cada um. Como chega o paciente aqui no consultório e descarrega uma sacola de pedras. Às vezes falando: ‘‘Já fui em 10 dermatologistas e ninguém resolve meu problema”, não me dá nem bom dia, nem boa tarde. E nesse momento você, com seus problemas, com suas angústias, percebe que é hora de empurrar a cadeira para trás, cruzar a perna e deixar ele falar, porque ele está ali sofrendo por algum motivo.

Então é muito simples, essa é a hora que a gente pode ser grande, ajudar no alívio, não só daquele sintoma, mas de como está impactando em todo o resto, na vida dessa pessoa.

É corrigir pequenos defeitos, excesso de banhos, excesso de limpeza, excesso de adstringência, esses excessos que vão piorar o atópico. Esse é o primeiro passo, porque a primeira coisa que você pega, em quem tem dermatite atópica, geralmente, é que ele tenta cuidar daquela pele, porque aquilo está feio, está coçando, está impuro, está sujo.

Deve ter, ainda, um peso religioso, por trás disso tudo. Vai misturando. Um pouco porque descama, um pouco porque isso gera constrangimento. Imagina!

No exame físico, às vezes, na hora do médico examinar o doente, quando você vai palpar, colocar a mão, tem paciente que, às vezes, puxa e fala: ‘‘Não, doutor. Não coloca a mão aqui’‘, com um conceito errado de contagiosidade, de que eu vou pegar aquilo por tocar. Então o contato vai quebrando algumas coisas, e é o resgate que o médico deve ter naquele momento da consulta. De mostrar...

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Casamento

As irmãs Helen e Lali com a "mami" Helenir. "Foi um dia de graça e de festa".

período: Ano 2009
local: Brasil / Paraná / Curitiba
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Brincando com os filhos

"Alegria sem palavras", diz Lincoln sobre as foto, em brincadeira com os filhos. Sítio do Shakespeare

período: Ano 2011
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Cabelos ao vento

Com o "papi" Fabrício

período: Ano 2017
local: Brasil / Paraná / Curitiba
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Bebê bochechudo

Recorda-se da mãe se referir ao bebê Lincoln como "bebê bochechudo"

período: Ano 1974
local: Brasil / Paraná / Curitiba
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Família

"Meus pais lindos e eu"

período: Ano 1972
local: Brasil / Paraná / Curitiba
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Formatura

Prestando homenagem aos pais na formatura em medicina, no Teatro Guaíra.

período: Ano 1994
local: Brasil / Paraná / Curitiba
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Férias

De férias com um amigo na casa dos avós.

período: Ano 1975
local: Brasil / São Paulo / Birigui
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Ano Novo

"Ra e Brunão com a super mother Andrea"

período: Ano 2017
local: Brasil / Paraná / Praia De Caiobá
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Show

Banda Splippleman, antes de abrir o show de Mr. Big, no lendário Whisky a Go Go

período: Ano 2016
local: Estados Unidos / Hollywood
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Dados de acervo

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Programa Conte Sua História

Depoimento de Lincoln Fabrício

Entrevistado por Denise Cooke e Carol Margiotte

Curitiba, 23 de agosto de 2018

Entrevista número PCSH_HV658

Realização: Museu da Pessoa

Revisado e editado por Bruno Pinho

_______________________________________________________________

P/1 - Boa tarde, Lincoln, muito obrigada por estar aqui contando a sua história para a gente. Em primeiro lugar, gostaria que você falasse o seu nome completo.

R - Boa tarde. O prazer é todo meu. Lincoln Helder Zambaldi Fabricio.

P/1 - A data e o local do seu nascimento.

R - 27 de março de 72, Curitiba, Paraná.

P/1 - Você sabe alguma coisa sobre o dia do seu nascimento?

R - Acho que um dia muito feliz. Horrível começar falando assim. Tenho que dizer onde vivem meus pais. Tem muita história, já que você falou do meu nome, eu fiquei pensando no meu pai. Meu pai namorava minha mãe e falava que se um dia fosse ter um filho homem que se chamaria Lincoln e virou um nome composto, Lincoln Helder, meu pai gostava de duas grandes personalidades, e ainda gosta, Abraham Lincoln e o bispo Dom Helder. Então, ele juntou os nomes e nasceu Lincoln Helder.

P/1 - Qual é o nome dos seus pais?

R - Antônio Gerson Fabricio, conhecido como Fabricio. Meu pai pouca gente conhece, Toni na família, um apelido mais carinhoso, mas ele é Fabricio e minha mãe Elenir Terezinha – ela vai me odiar por eu estar falando, você edita isso depois – Zambaldi Fabricio.

P/1 - E você sabe como eles se conheceram?

R - Birigui, interior de São Paulo. Birigui ficou famosa depois. O meu pai trabalhava na farmácia do irmão mais velho da minha mãe, foi assim, na rua, eu acho que ela é alta e a primeira coisa que ele fez foi pedir para um amigo passar do lado daquela moça e ver se ela era mais alta do que ele, ele não teria se aproximado acho se ela fosse mais alta. Isso eu nem sei se eu podia falar. Estou brincando. Foi assim, em Birigui, meu pai veio estudar aqui em Curitiba,...

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Título: Medicina: escola da vida

Data: 23 de agosto de 2018

Local de produção: Brasil / Paraná / Curitiba

Revisor: Bruno Pinho
Editor: Bruno Pinho
Entrevistador: Denise Cooke
Autor: Museu da Pessoa

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