Esta historia começa com um jovem que após ingressar em escolas públicas da rede municipal e estadual, resolve melhorar seus conhecimentos e já mirando um futuro promissor ingressa numa escola técnica, para fazer o curso de Eletrônica.
Aqui começam prazeres e sofrimentos.
Prazeres, pois esta escola foi fundamental na minha formação, adorava a escola e meus colegas, muita gente boa, uma turma só de homens.
Naquela época não estava ciente da minha questão primária nesta encarnação - foco! Então, ao final do curso, já me re-orientava para um curso de Química.
Graduado nesta disciplina, e ainda perdido, busquei aprimoramento numa Pós e ingresso num Núcleo de Pesquisas na área de Química Orgânica - Fito química.
Não aguentei a pressão e então, terminei o curso antes que ele terminasse comigo.
Começo a lecionar Química no Estado e percebo que as condições são terríveis.
Logo após surge uma oportunidade de fazer treinamento no Japão e vamos para Hiroshima e lá ficamos, desenvolvendo um trabalho sobre o livro didático Japonês na área de Ciências.
Retorno e não vendo novos horizontes à frente, rumo para a USP.
Ingresso na Faculdade de Educação e saio de lá Mestre em Didática, mas ainda não era feliz.
Naquele momento me despedia da Química e encontrava o Ensino de Inglês, que por acaso se me havia apresentado ainda no Japão quando lá estava, trabalhando como professor de conversação para alunos de um centro comunitário de uma cidade vizinha.
Os Japoneses foram meus primeiros alunos de Inglês e me apaixonei pela ideia.
Comecei a lecionar em cursos particulares no Rio e já estou no terceiro curso, cada vez melhor, mas ainda carente de uma produção profissional mais coerente com aprendizado técnico.
Em breve me aposento, mas não pretendo parar por aí.
Ainda há muito que fazer em educação, e meu gás ainda não acabou.
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