O nome da nossa depoente é Maria Prado Bellon Cyrino, ela tem 75 anos de idade e nasceu na cidade de São Caetano do Sul no dia 19 de setembro de 1935, onde morou até o ano de 2000.
Morava com seu pai Diego, sua mãe Rosa e seus quatro irmãos: Irineu, Antonio, Rubens e Iria. Ela era a filha mais velha. A casa era bem simples, tinha dois cômodos: um quarto e uma cozinha; o banheiro ficava do lado de fora. Na hora de dormir em cada cama ficavam dois irmãos. Não havia energia elétrica naquela época.
Apesar de tudo D. Maria disse que eles eram uma família muito feliz.
Quando criança estudou na escola “ Bartolomeu Bueno da Silva”, era o segundo grupo escolar de São Caetano. Maria gostava muito de estudar naquela escola porque quando as provas terminavam a professora ensinava as alunas a bordar. Ela nos contou que o nome das professoras que ela mais gostava era: profª Orzila ( 2º ano) e profª Francisca Sgliano Rago ( 4º ano).
A menina quase não brincava, ajudava a mãe cuidando da casa e dos irmãos. Aos 10 anos Maria já trabalhava para uma fábrica de botões, ela pregava os botões em uma cartela de papelão para serem vendidos nas pequenas lojas da cidade. O pai de Maria estava muito doente e não podia trabalhar por isso ela precisava ajudar a mãe nas despesas da casa, senão a família passaria ainda mais dificuldades.
D. Maria contou que um dos momentos marcantes da sua juventude foi que ao completar 18 anos ela teve seu primeiro bolo de aniversário, para comemorar a maioridade. Foi um momento muito especial.
Em 1979 mudou-se para Santo André juntamente com sua mãe, pois seus irmãos já estavam todos casados.
Aos 50 anos de idade D.Maria viveu outro momento muito importante casou-se com o Sr. Lourenço Custódio Cyrino, também solteiro e um ano mais velho do que ela. O casamento aconteceu somente no cartório. Eles não tiveram filhos.
No ano de 2000, D. Maria mudou-se novamente, agora para...
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O nome da nossa depoente é Maria Prado Bellon Cyrino, ela tem 75 anos de idade e nasceu na cidade de São Caetano do Sul no dia 19 de setembro de 1935, onde morou até o ano de 2000.
Morava com seu pai Diego, sua mãe Rosa e seus quatro irmãos: Irineu, Antonio, Rubens e Iria. Ela era a filha mais velha. A casa era bem simples, tinha dois cômodos: um quarto e uma cozinha; o banheiro ficava do lado de fora. Na hora de dormir em cada cama ficavam dois irmãos. Não havia energia elétrica naquela época.
Apesar de tudo D. Maria disse que eles eram uma família muito feliz.
Quando criança estudou na escola “ Bartolomeu Bueno da Silva”, era o segundo grupo escolar de São Caetano. Maria gostava muito de estudar naquela escola porque quando as provas terminavam a professora ensinava as alunas a bordar. Ela nos contou que o nome das professoras que ela mais gostava era: profª Orzila ( 2º ano) e profª Francisca Sgliano Rago ( 4º ano).
A menina quase não brincava, ajudava a mãe cuidando da casa e dos irmãos. Aos 10 anos Maria já trabalhava para uma fábrica de botões, ela pregava os botões em uma cartela de papelão para serem vendidos nas pequenas lojas da cidade. O pai de Maria estava muito doente e não podia trabalhar por isso ela precisava ajudar a mãe nas despesas da casa, senão a família passaria ainda mais dificuldades.
D. Maria contou que um dos momentos marcantes da sua juventude foi que ao completar 18 anos ela teve seu primeiro bolo de aniversário, para comemorar a maioridade. Foi um momento muito especial.
Em 1979 mudou-se para Santo André juntamente com sua mãe, pois seus irmãos já estavam todos casados.
Aos 50 anos de idade D.Maria viveu outro momento muito importante casou-se com o Sr. Lourenço Custódio Cyrino, também solteiro e um ano mais velho do que ela. O casamento aconteceu somente no cartório. Eles não tiveram filhos.
No ano de 2000, D. Maria mudou-se novamente, agora para Indaiatuba, estava viúva. Veio morar com sua irmã Iria e o cunhado Zalor.
Começou a trabalhar então como voluntária ensinando crochê e tricô para as mães dos alunos e depois o tear para alunos de terceiras e quartas séries, juntamente com outra voluntária D. Armelinda.
Também trabalha como voluntária na comunidade Cristo Rei ensinando artesanato.
No final de nossa entrevista D. Maria nos deixou uma mensagem: “ Vocês, crianças, devem estudar bastante para garantirem um futuro de muita felicidade, eu adorei estar aqui e passar uma tarde com vocês...”
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