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História
Por: Museu da Pessoa, 27 de junho de 2017

Músico funcional

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Meu nome é Fábio Miranda de Moura. Eu nasci em 11 de setembro de 1978 e moro no Jardim Nakamura. Nasci nesse bairro. Hoje eu tenho um prazer imenso, um grande orgulho de viver nesse lugar, mas a gente viu muita coisa ruim acontecendo. A gente morava numa casa muito pequena, de aluguel. Nessa casa, nascemos eu e o Cláudio, que é meu irmão mais velho. A Valéria também. A Mônica, a caçula, nasceu nessa casa que a gente mora atualmente. A gente vivia num terreno compartilhado, não tinha muita opção de brincadeira. Quando a gente mudou, eu me vi num parque de diversão, porque era uma casa que tinha um terreno meio em declive. A rua não era acessível, porque a questão da violência era muito forte. Então, eu falo que a rua pra mim era só o buraco do bloco. Era o buraco que eu via do portão. Esse bairro foi considerado pela ONU o lugar mais perigoso do mundo. Hoje, graças a Deus, tenho um filho de 7 anos e uma sobrinha de 15 que não viram nada daquilo que eu vi naquela época.

Meu pai é músico, toca violão. Quando a gente era pequeno, começou a se envolver com a música. Nessa época, a gente não podia frequentar outro bairro, porque tinha aquela coisa de rivalidade. Muita gente foi embora de lá, mas o grande propósito nosso foi: “A gente vai mudar esse lugar sem mudar daqui.” Então, a gente começou a buscar referências, a envolver as pessoas, viu que tinha essa coisa de quebrar barreiras, de atravessar de um lugar para o outro, e disse: “Não, a ferramenta que a gente vai usar vai ser a música.” A gente começou com a banda, depois começou a ver que conseguia ter essa possibilidade de entreter as pessoas, de ter as pessoas mais junto e potencializar o sonhos, né? Em 2010, que surgiu o Poesia Samba Soul, a gente teve essa ideia de montar um estúdio.

O Cláudio passou por um processo de empreendedores. Era como se fosse um concurso, ia receber um financiamento para a realização de um projeto. E não...

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