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História
Personagem: Rosiane Mattar
Por: Museu da Pessoa, 17 de outubro de 2017

Legado: a médica da família

Esta história contém:

Legado: a médica da família

Vídeo

Eu não me lembro de algum momento em que eu quisesse ser outra coisa a não ser médica. Muito por influência do meu pai: eu achava maravilhoso vê-lo trabalhando! Ele era aquele médico que ia fazer parto na fazenda, vinha a charrete para buscá-lo e ele voltava trazendo saco de batata, peixe, fruta que ganhava. Então ele sempre foi um médico pobre, afinal, ganhava batata, não dinheiro, né? Nossa casa era de esquina e tinha duas entradas: uma dava para o bloco onde morávamos e a outra para o consultório dele. Tenho a lembrança de que as pessoas o admiravam muito. Na época, em Cambará (PR), tinha quatro, cinco médicos e meu pai era um deles. Uma pessoa muito bem conceituada e respeitada.

Quando eu era adolescente, romântica, li o livro Noites de vigília, do autor A. J. Cronin, que contava a história de um neurocirurgião, o Bob Prescott, que era o máximo! Ele consertava tudo! Depois que li, decidi: “Quero ser neurocirurgiã”. Aí, quando eu entrei na faculdade, na Escola Paulista de Medicina, e conheci essa área, vi que não era exatamente o que eu queria. Porque a neurocirurgia conserta pouco, na verdade.

A minha época foi bem diferente de agora: dos 120 alunos, éramos em 19 mulheres. Na residência, fui a única mulher que entrou em Cirurgia Geral. Quando eu cheguei para dar plantão na Ortopedia, o cara que fazia o gesso, o Geraldo, falou: “Se a senhora for dormir no quarto, os outros médicos vão ficar constrangidos. Então vou arrumar aqui a cama pra senhora dormir”. Dormi 40 noites numa cama de gesso. Se fosse hoje em dia, eu ia falar: “Eu quero que eles se danem!”, mas naquela época não era assim.

Do primeiro ano de residência para o segundo, se tivesse sido bem classificada, você escolhia uma especialidade. Eu escolhi e fiz Ginecologia e Obstetrícia, porque já tinha feito plantões em maternidade como acadêmica e já tinha sido monitora de Obstetrícia na EPM, e já gostava muito da...

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Casa Maternal

Jantar da Casa Maternal, onde fui plantonista. Hoje, chama-se Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barro. Era uma grande maternidade, e na foto, o segundo da esquerda para a direita, na época o diretor, Domingos de Delascio.

período: Ano 1984
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
imagem de: Rosiane Mattar
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Formatura

Minha formatura, recebendo o canudo do professor Sasso, nosso paraninfo. Na foto, também estão os doutores José Carlos Prates (anatomia), Oswaldo Ramos (clínica).

período: Ano 1976
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
imagem de: Rosiane Mattar
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Conhecimento

Com os residentes, ensinando a fazer cerclagem no Hospital São Paulo.

período: Ano 2014
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
imagem de: Rosiane Mattar
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Formatura

período: Ano 1976
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
imagem de: Rosiane Mattar
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Formatura

Minha formatura, recebendo o canudo do professor Sasso, nosso paraninfo. Na foto, também estão os doutores José Carlos Prates (anatomia), Oswaldo Ramos (clínica).

período: Ano 1976
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
imagem de: Rosiane Mattar
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Parceria

No Ambulatório de Diabetes e Gravidez, com a endócrino Patrícia, os obstetras Victor Hugo e Evelyn e a nutricionista Patrícia (da direita para a esquerda).

período: Ano 2016
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
imagem de: Rosiane Mattar
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Festa de Natal

Festa de Natal com o grupo de residentes do ano.

período: Ano 2010
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
imagem de: Rosiane Mattar
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Pós

Nas madrugadas depois dos partos nos hospitais Pró Matre Paulista e Einstein.

local: Brasil / São Paulo / São Paulo
imagem de: Rosiane Mattar
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Missão

Recebendo prêmio no Congresso da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO), com o presidente.

período: Ano 2015
local: Canadá / Vancouver
imagem de: Rosiane Mattar
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Amigos

Na festa de homenagem ao professor Camano (quarto, da esq-dir), com os docentes da obstetrícia.

período: Ano 2003
imagem de: Rosiane Mattar
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Família

Minha família da parte da minha irmã: Na parte de cima estão: Luciel, Karen, Katilça, Erich, Ingrid, Regina Célia. Na de baixo: Denise, Mario Henrique, Denise, eu, Thomas, Dione, Sofia e Mathias.

período: Ano 2016
imagem de: Rosiane Mattar
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Família

Mathias, Thomas e Mario Henrique (sobrinhos-netos)

período: Ano 2016
imagem de: Rosiane Mattar
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Família

Família por parte do meu irmão: Letícia, Bruno, eu, Eduardo, Rames, Tatiana, Tiago, Aline, Alice e Regina.

período: Ano 2016
imagem de: Rosiane Mattar
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Elas

Com minha mãe (Divanir) e suas irmãs, Dione, Denise, num cruzeiro do litoral do Brasil para Punta.

período: Ano 2005
imagem de: Rosiane Mattar
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Meu pai, médico

período: Ano 1948
local: Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro
imagem de: Rosiane Mattar
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Meus filhos

Já são tantos meus filhos!

local: Brasil / São Paulo / São Paulo
imagem de: Rosiane Mattar
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Dados de acervo

  • Vídeo na íntegra
    (não disponível)

  • Áudio na íntegra
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  • Texto na íntegra
    (não disponível)

  • Ficha técnica
    (não disponível)

Título: Legado: a médica da família

Data: 17 de outubro de 2017

Local de produção: Brasil / São Paulo / São Paulo

Personagem: Rosiane Mattar
Transcritor: Karina Medici Barrella
Autor: Museu da Pessoa

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