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História
Por: Museu da Pessoa, 22 de julho de 2016

Informação que liberta

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Informação que liberta

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Sou Patrícia Pacheco da Cruz nascida em São Paulo no dia Vinte e três de novembro de 1974. O nome da minha mãe é Maria Iraci Pacheco e do meu pai Luís Carlos Pacheco. Meus pais foram primeiro namorado um do outro, são pessoas muito simples, só que de uma evolução espiritual muito grande e isso me ajudou muito no meu crescimento. O meu pai é mais quieto, mas a minha mãe é mais de dar exemplos de vida. Então ela me ensinou muito a partir disso, da experiência de vida dela, não aquela coisa que se aprende numa faculdade, que se aprende em livros, não. Então eu agradeço muito a ela muita coisa que eu sinto, que eu penso hoje. Eu tenho um irmão mais novo chamado Rodrigo com o qual eu brinquei muito quando criança e tínhamos uma ótima convivência.

Eu tenho boas lembranças da minha infância. Ela foi também muito simples, não tinha luxo, mas não faltava nada que uma criança precisa. Porque hoje, comparando assim com o que a gente dá pros nossos filhos, imagina, eu não tive nada do que meu filho tem hoje. Mas não faltou nada também. Então eu tive muito amor, eu tive muito carinho, eu andei muito de bicicleta, andei muito de carrinho de rolimã, que não existia nada. E meus pais sempre presentes. Não tinha dinheiro pra viajar, não tinha dinheiro pra conhecer outros lugares, mas a gente sempre fazia festinha dentro de casa, arrumava piquenique fora de casa e dava um jeito de curtir.

A minha primeira experiência com a escola foi péssima. Eu me sentia a criança mais horrorosa do mundo. Porque a minha mãe era super protetora. Então ela não colocava um lacinho no cabelo porque podia dar dor de cabeça na gente. Então, eu era praticamente um menino, eu só usava roupa de malha que não pinicasse que não machucasse, então quando eu entrei na escola eu fui totalmente excluída. Porque eu não era a menina da escola. Aí começou isso, de eu não querer ir pra escola. Então foi um sufoco, eu chorei até a quinta série pra não ir pra...

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Dados de acervo

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P/1 – Patrícia, obrigado pela participação.

R – Eu que agradeço.

P/1 – Pra gente ir aquecendo e você se acostumar com a ideia da entrevista, vou começar com a pergunta mais fácil: seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Patrícia Pacheco da Cruz. Eu moro em Santo André, na Rua das Figueiras, apartamento 21-B, Campestre. E a outra?

P/1 – Quando você nasceu e onde.

R – Vinte e três de novembro de 74, eu nasci em São Paulo.

P/1 – Patrícia, e o nome dos seus pais?

R – Maria Iraci Pacheco e Luís Carlos Pacheco.

P/1 – Eles são vivos?

R – São.

P/1 – Me fala um pouquinho deles, como eles se conheceram, o que eles fazem?

R – Ah, eles foram primeiro namorado um do outro (risos). Eles são pessoas muito, extremamente simples, só que de uma evolução espiritual muito grande e isso me ajudou muito no meu crescimento. O meu pai é mais quieto, mas a minha mãe é mais de dar exemplos, de coisa de vó, sabe? De exemplos vividos, assim. Então ela me ensinou muito a partir disso, da experiência de vida dela, não aquela coisa que se aprende numa faculdade, que se aprende em livros, não. O negócio dela é mais experiência de vida. Então eu agradeço muito a ela muita coisa que eu sinto, que eu penso hoje.

P/1 – E o que eles fazem?

R – O meu pai tem uma empresa e minha mãe é dona de casa.

P/1 – Você tem irmãos, irmãs?

R – Tenho um irmão.

P/1 – Como ele se chama?

R – Rodrigo.

P/1 – Mais novo ou mais velho?

R – Mais novo.

P/1 – Fala um pouquinho da sua infância. Quais são suas primeiras lembranças, suas lembranças mais remotas que você tem da sua infância?

R – Minha infância foi também muito simples, não tinha luxo. Não faltava nada que uma criança precisa. Porque hoje, comparando assim com o que a gente dá pros nossos filhos, imagina, eu não tive nada do que meu filho tem hoje. Mas não faltou nada também. Hoje eu vejo que não faltou porque o que a gente dá...

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