Nós, alunos da 4ª série B, da E.M.E.F. “Cidade de Santos”, fizemos uma entrevista com o arquiteto Fernando Gregório, que tem 43 anos. Nasceu em Santos e estudou de 1ª a 4ª série na nossa escola, sendo que fez a 1ª série onde atualmente é a nossa classe. Antigamente a nossa escola era c...Continuar leitura
Nós, alunos da 4ª série B, da E.M.E.F. “Cidade de Santos”, fizemos uma entrevista com o arquiteto Fernando Gregório, que tem 43 anos. Nasceu em Santos e estudou de 1ª a 4ª série na nossa escola, sendo que fez a 1ª série onde atualmente é a nossa classe. Antigamente a nossa escola era chamada Grupo Escolar Municipal “Cidade de Santos”.
Os alunos eram mais disciplinados , as professoras eram
como segundas mães. Quando algum aluno ficava doente, a professora ia visitá-lo e levava doces e presentes.
O arquiteto nos contou que freqüentava a Igreja do Embaré desde a sua infância e os seus pais também. O sr. Fernando está restaurando a Igreja do Embaré desde 1988 e também dá
cursos e palestras sobre a história da Basílica.
A igreja era apenas uma capela, foi construida em 1875 pelo Visconde do Embaré, um rico fazendeiro, que trouxe de Portugal uma imagem de Santo Antonio que existe até hoje.
O nome do santo era Fernando e mudou seu nome para Antonio porque não queria ser reconhecido, pois era de família rica.
Santo Antonio nasceu em 1195 em Lisboa, Portugal e virou frei com 15 anos
na Ordem de Santo Agostinho, depois virou franciscano.
Ele
era preocupado com os pobres, sendo que fora rico , mas não se conformava com a miséria do povo. O símbolo de Santo Antonio é o pãozinho , que significa o alimento de todos os dias, que sempre foi a sua luta.
Em sua terra natal era conhecido como Santo Antonio de Lisboa; na Itália, Santo Antonio de Pádua. Em Santos conhecemos as Igrejas de Santo Antonio do Valongo e Santo Antonio do Embaré.
A sua fama de casamenteiro deve-se ao fato do decreto de um governador que dizia: rico só pode casar com rico e pobre só pode se casar com pobre. O povo discordou e também Santo Antonio, pois não achava certo e o governador voltou atrás de sua decisão.
A festa de Santo Antonio começou no século XIX e para ela, vinha a cavalaria na frente da procissão, atrás o andor com a imagem do santo e os fiéis. Havia fogos de artifício, era uma bela festa.
Hoje a festa também é bonita, mas não há cavalaria, há procissão, missas, quermesse em frente à Igreja.
Existem treze dias
de preparação para a festa, onde acontecem orações, meditações , é a trezena de Santo Antonio.
E não é só no dia de Santo Antonio (13 de junho) , que distribui-se o pãozinho de Santo Antonio, ele é dado aos fiéis todas as terças-feiras . O santo faleceu a 13 de junho de 1231, com 36 anos, vítima de uma febre que pegou na África e nunca mais se recuperou.
No altar principal da Basílica do Embaré há a imagem de Santo Antonio, Nossa Senhora Aparecida e Santa Clara. Os vitrais da igreja representam a vida do santo padroeiro.
Os sinos ficam nas torres da Basílica e pararam de tocar porque os moradores dos prédios vizinhos reclamavam.
Os sinos chamam os fiéis para a oração.
Os freis atuais da igreja são Frei Ernani, Frei Guilherme, Frei Calixto e Frei Ernesto que tem 90 anos e ainda celebra missa.Recolher