Flavia, uma advogada de São Paulo, conta no vídeo sobre suas descendências e a chegada de sua família ao Brasil. Com uma avó portuguesa que saiu de uma pequena vila para o interior de SP, com 17 anos, e uma empresa de família que abriu várias filiais no país. No depoimento, ela conta a relação direta da família com as fábricas, que cresceram entrelaçadas. Passando por momentos históricos, como a Revolução dos Cravos nos anos 70 e a relação do ditador Salazar com um parente distante que fazia parte daquela empresa familiar portuguesa.
Ela conta sobre as dificuldades da família numa região pobre de Portugal e das condições em que sua avó imigrou. Desembarcando em Santos em 23 de julho de 1929, foram encaminhados para a Hospedaria dos Imigrantes, e logo, com ajuda de conhecidos que já viviam no Brasil, se acomodaram em São José do Rio Preto.
Como ela conta sobre seu avô sua vida era foi de trabalho duro no país de origem, trabalhando desde os 13 anos. Apesar de Luís e Maria do Rosário serem do Carvoeiro, só se conheceram depois no Brasil de uma forma inusitada. Maria do Rosário, que sofria de transtorno maníaco depressivo, relatado pela neta, teve 7 filhos com o Luiz, dentre eles, sua mãe Teresa.
Seu bisavô trouxe a família a convite de um parente, que já estava no Brasil. Começaram uma sociedade familiar, entre homens, enquanto o trabalho das mulheres era se casar. O esquema contava em selecionar os melhores funcionários da fábrica, como gerentes esforçados, necessariamente portugueses, para serem candidatos a se casar com suas filhas. Assim, os dois se casavam de maneira arranjada e abriam uma nova filial para morar em cima. Foi dessa maneira que o negócio foi se expandindo, porém, as coisas foram mudando e Flavia conta que sua mãe, Maria Teresa Ribeiro Pelliciari, foi a primeira a poder se casar com alguém que ela mesma escolhesse, não sua família, e que não fosse português; era um italiano chamado Carlos Henrique...
Continuar leitura
Flavia, uma advogada de São Paulo, conta no vídeo sobre suas descendências e a chegada de sua família ao Brasil. Com uma avó portuguesa que saiu de uma pequena vila para o interior de SP, com 17 anos, e uma empresa de família que abriu várias filiais no país. No depoimento, ela conta a relação direta da família com as fábricas, que cresceram entrelaçadas. Passando por momentos históricos, como a Revolução dos Cravos nos anos 70 e a relação do ditador Salazar com um parente distante que fazia parte daquela empresa familiar portuguesa.
Ela conta sobre as dificuldades da família numa região pobre de Portugal e das condições em que sua avó imigrou. Desembarcando em Santos em 23 de julho de 1929, foram encaminhados para a Hospedaria dos Imigrantes, e logo, com ajuda de conhecidos que já viviam no Brasil, se acomodaram em São José do Rio Preto.
Como ela conta sobre seu avô sua vida era foi de trabalho duro no país de origem, trabalhando desde os 13 anos. Apesar de Luís e Maria do Rosário serem do Carvoeiro, só se conheceram depois no Brasil de uma forma inusitada. Maria do Rosário, que sofria de transtorno maníaco depressivo, relatado pela neta, teve 7 filhos com o Luiz, dentre eles, sua mãe Teresa.
Seu bisavô trouxe a família a convite de um parente, que já estava no Brasil. Começaram uma sociedade familiar, entre homens, enquanto o trabalho das mulheres era se casar. O esquema contava em selecionar os melhores funcionários da fábrica, como gerentes esforçados, necessariamente portugueses, para serem candidatos a se casar com suas filhas. Assim, os dois se casavam de maneira arranjada e abriam uma nova filial para morar em cima. Foi dessa maneira que o negócio foi se expandindo, porém, as coisas foram mudando e Flavia conta que sua mãe, Maria Teresa Ribeiro Pelliciari, foi a primeira a poder se casar com alguém que ela mesma escolhesse, não sua família, e que não fosse português; era um italiano chamado Carlos Henrique Pelliciari.
As coisas na fábrica não eram fáceis. Apesar de ser uma empresa entre irmãos e parentes, era algo muito disputado. Todos tinham medo de que um roubasse o lugar do outro, então quase não tiravam férias. Trabalhavam exaustivamente, todos os dias da semana. Uma coisa que não foi tão mantida por seus descendentes.
Ela conta que, mais recentemente, um parente decidiu fazer um livro contando a história dessa família. Nele, há detalhes sobre a imigração, documentos oficiais, os nomes, a árvore genealógica, os locais, muitas fotos e vários detalhes sobre cada integrante da família de Joaquim Lopes e Maria Cardosa. Nele, há fotos do navio, de cada pessoa, do carvoeiro onde moravam, de cada geração e das filiais Dias Martins.
Recolher