Corria o ano de 1970. Não havia internet, assim, apesar de não serem confiáveis, os Correios eram a única forma de comunicar-se e fazer amizade com pessoas de outras cidades. E havia a "corrente do cartão postal". E foi por ela que conheci uma moça e começamos a nos corresponder. Por uns meses, só. O namorado (dela, lógico) se opôs a essa correspondência. Ela, então, passou o meu nome para uma irmã do namorado. Essa, porém, não se entusiasmou com a idéia e deixou o meu nome e endereço em cima do criado, em seu quarto. A irmã mais nova, com 18 anos nas época, resolveu escrever para mim. Menos de dois anos depois, estávamos nos casando na basílica da cidade. Ah, e a correspondente que serviu, involuntariamente, de cupido, foi a madrinha do casamento.