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História
Por: Museu da Pessoa, 3 de julho de 2018

Há bondade no mundo

Esta história contém:

Há bondade no mundo

Vídeo

Na época que eu tive uma crise forte, meu cachorro teve dermatite atópica também. Deu nele. Tem explicação: eu ganhei ele porque meu avô ouviu que ter animal fazia bem à pessoa. Aí ele trouxe o cachorro. Tanto que ele detesta animal, detesta cachorro, detesta gato. Fala: “Para quê esse monte de gato? Está criando? Vai vender?”

Mas mesmo assim ele trouxe e eu cuidei desde pequeno e, quando eu tive uma crise muito forte, ele teve também dermatite. Não tem uma explicação porque dermatite não é transmissível, não passa. O nome dele é Xis porque ele come muito. É um bulldog. Come muito, não tem limite. Uma sobrinha minha chegou, eu não tinha dado nome para o cachorro ainda, e ele estava com uma barriga enorme, tinha acabado de comer e então ela falou: “Biel, esse cachorro é um x-bola”. Aí ficou X-Bola, só que eu só chamo ele de Xis.

A minha dermatite começou aos 14 anos. Começou com uns machucadinhos nas juntas do braço e foi piorando com o tempo. Começou nas juntas dos braços, nas pernas, aí pegou no pescoço, no rosto.

No começo a gente achou que era uma alergia normal, foi até em médicos em Araçatuba. Com o tempo foi piorando, uma médica disse que aqui em Araçatuba não tinha mais o que fazer e encaminhou para São Paulo.

A minha primeira ida para São Paulo foi com o ônibus da prefeitura: foi tranquilo, uma experiência nova. Em São Paulo a gente vê aquele hospital enorme, quase um bairro só de hospital ali em volta no Hospital das Clínicas. Aí foi legal a primeira viagem, foi interessante. Hoje eu acho cansativo porque tem vezes de irmos três vezes na mesma semana. Mas a primeira vez foi bem legal. Conhecer toda aquela estrutura enorme. Bem legal. O hospital em si é uma coisa muito fantástica, é muito grande, é muita coisa, o tanto de gente que passa. O que eu aprendi com a dermatite foi, primeiro, esse choque no hospital.

Quando eu cheguei, foi um choque: “Eu só tenho...

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Festa de família

Prontos para irem a uma festa de família!

período: Ano 2004
local: Brasil / São Paulo / Araçatuba
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Clube de Campo

Um clube de campo. Araçatuba Country Club. Com a mãe, Cíntia.

período: Ano 2000
local: Brasil / São Paulo / Araçatuba
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Família Paterna

crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Carinho de irmão

crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Família

crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Dados de acervo

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Programa Conte Sua História

Depoimento de Biel Torres

Entrevistado por Denise Cooke e Carol Margiotte

Araçatuba, 03 de julho de 2018

Entrevista número PCSH_HV654

Realização: Museu da Pessoa

Revisado e editado por Bruno Pinho

P/1 - Oi, Gabriel. Obrigada por estar aqui contando sua história para a gente. Bem-vindo. Vamos começar falando o seu nome, a data e o local do seu nascimento.

R - Luís Gabriel Torres de Souza, nasci em Araçatuba, 07 de janeiro de 1999.

P/1 - E o que você sabe sobre o dia do seu nascimento?

R - Eu sei que eu demorei muito para nascer, eu acho que eu nasci quase de 10 meses. Geralmente é 9, então eu demorei bastante. Mas foi tranquilo, creio eu.

P/1 - E você sabe alguma coisa sobre a história do seu nome?

R - Foi por causa do meu pai, era para ser outro nome, de uma novela. Acho que Alef, não é? Meu pai ia escolher se fosse menina e minha mãe, se fosse menino, iria pôr Alef. Na hora, ele encrencou, não quis e colocou Luís Gabriel. Luís do Luís Carlos dele e Gabriel porque a minha mãe quis.

P/1 - E o que você lembra da sua infância?

R - Eu sempre fui muito quieto, muito na minha, mas era uma infância boa, foi tranquila. Brinquei bastante, mas sempre muito quieto, nunca fui muito de ficar bagunçando muito, correr, era muito quieto, muito na minha.

P/1 - Você nasceu no campo?

R - Não, nasci na cidade.

P/1 - E o que você lembra desses primeiros anos na cidade?

R - Eu sempre detestei ir para a escola. Eu chorava muito para não ir. Tinha até dor de cabeça para não ir. Mas era tranquilo.

P/1 - E como era sua casa?

R - Na cidade? Não era tão grande, era pequena, mas era boa, eu gostava. Hoje eu prefiro morar na fazenda, aqui no sítio. Eu acho mais sossegado, mais tranquilo.

P/2 - Falando da sua família, Gabriel, qual o nome dos seus pais?

R - Meu pai é Luís Carlos de Souza e minha mãe é Cíntia Helena Batista Torres.

P/2 - Você pode descrever um pouco como eles são? O que eles fazem?

R -...

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Título: Há bondade no mundo

Data: 3 de julho de 2018

Local de produção: Brasil / São Paulo / Araçatuba

Revisor: Bruno Pinho
Editor: Bruno Pinho
Entrevistador: Denise Cooke
Autor: Museu da Pessoa

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