No dia 03 de fevereiro de 2018, um sábado à noite, eu estava na casa de amigos noutra cidade e tinha que fazer a infusão subcutânea do meu medicamento para esclerose múltipla, que foi a infusão mais dolorida em anos de tratamento, eu só dizia que não aguentava mais tanta dor. No dia seguinte...Continuar leitura
No dia 03 de fevereiro de 2018, um sábado à noite, eu estava na casa de amigos noutra cidade e tinha que fazer a infusão subcutânea do meu medicamento para esclerose múltipla, que foi a infusão mais dolorida em anos de tratamento, eu só dizia que não aguentava mais tanta dor. No dia seguinte, a namorada do meu irmão ligou e avisou que não estava conseguindo falar com ele, que ele não atendia o celular desde o dia anterior. Retornei para a minha casa no domingo à noite, ainda tentando contato com o meu irmão e nada dele atender. Na 2ª feira eu deveria ter ido até a casa dele pra ver o que estava acontecendo, mas não consegui. Comecei a passar muito mal e não consegui sair da cama. Na terça-feira pela manhã, a minha cunhada me liga desesperada e pede que eu vá para a casa dela, algo tinha acontecido. Busquei meu marido no trabalho, liguei para outros dois irmãos e me desesperei. Algo muito grave tinha acontecido. Chegando na casa dela, meu irmão havia sido encontrado morto, enforcado. Ele havia cometido suicídio. Eu tinha falado com ele no dia 01/02/18, dia do aniversário dele, e não desconfiei de nada. A polícia disse que pelo estado do corpo, e pelo horário da última mensagem para um amigo no sábado, ele devia ter se suicidado no horário em que eu fazia a minha medicação e quase urrava de dor, dizendo que eu não aguentava mais. Era muita coincidência. Perdi meu maior amigo.Recolher