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História
Personagem: Rubem Dias dos Santos
Por: Museu da Pessoa, 23 de janeiro de 2007

Expedito por engano

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Expedito por engano

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Eu me criei no interior. Eu vim pra cidade já com 14 anos, não, 16 anos... casa era até boa, assim. Era taipa. A taipa é aquele barro, barrinho. Era feita de, era coberta de palha, mas era cercada de taipa. Tinha a cozinha da onde trabalhava na agricultura, tinha o barracão onde trabalhava no guaraná, que o meu pai tinha sete guaranazais, ele colhia assim, uma base de hoje, 3 toneladas de guaraná. Porque naquela altura dava muito guaraná, dava muito. Num hectare de guaraná você trabalhar colhia seiscentos quilos, quatrocentos quando não dava. E hoje, um hectare de guaraná quando dá 100 quilos, 120, é muito. Não sei por que diminuiu? As técnicas aumentaram, tem muitos “agrônomo” que trabalha aí e não entende. Naquele tempo não, era só plantar e “Deus dará”. Deus dá a terra pra viver.

Antes, quando os meus pais trabalhavam, qualquer guaranazalzinho dava seiscentos, quatrocentos quilos, hoje em dia precisa de seiscentos e tantos hectares, alguma coisa assim, trezentos, nem mais sei quantos hectares tem porque aumentaram muito. Diz que colhe 35 toneladas, 30... Pouca produção pra muita área. E não é só ela não, é todo mundo que planta guaraná está abandonando o guaraná porque não está dando mais. Você sabe que nesse ano num deu, acho que num deu 150 toneladas até agora. Daqui da produção de Maués, porque muito é abandonado. Além de abandonado, o guaraná não tá dando, não deu, às vezes não dá. Porque a pessoa tem 5 hectares e colhe 500 quilos. Não tem como. Não tem como limpar, não tem como tratar, beneficiar o guaranazal.

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