Fui uma criança dócil, tranqüila, muito tímida e que adorava brincar, mesmo quando não tinha ninguém para dividir as brincadeiras. Adorava meu pai (José Mazzeo), homem íntegro, trabalhador e muito inteligente e que nos criou com muito amor e carinho. Era um homem vaidoso e preoculpava-se em demasia com sua saúde.
Ele nos tratava com homeopatia e tomávamos no inverno óleo de fígado de bacalhau (essa era a pior parte) , mas hoje vejo que valeu a pena essa preocupação porque tanto eu como meus irmãos temos uma dentição forte e sadia. Meu nome foi ele quem escolheu, assim como o dos meus irmãos, mas quando pequena sofria no começo do ano letivo porque era a piada em sala de aula cada vez que a professora fazia a chamada porque nunca acertava.
Conforme o tempo foi passando, fui me acostumando com ele e hoje posso dizer com todo orgulho que amo meu nome e sua origem. Se meu pai fosse vivo, gostaria que ele soubesse o quanto eu o amo e orgulho-me de ser sua filha porque como filha caçula (entre as mulheres), era tratada com todo mimo. Faço essa homenagem ao homem que foi e ainda é o amor da minha vida: José Mazzeo. Te amo meu pai.