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História
Por: Museu da Pessoa, 3 de setembro de 2011

Estradas e Bandeiras

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Estradas e Bandeiras

Vídeo

“Quando eu trouxe o quadriciclo, ele não era conhecido no Brasil. Então eu precisei investir dinheiro em publicidade: Revista Moto, Dirt Action, Motociclismo. Fiz muito, gastei com publicidade porque precisava apresentar o produto para o público. Para falar a verdade, nem eu sabia direito o que era um quadriciclo. Eu aprendi as primeiras coisas assistindo a um CD da Honda. Eu assisti ao documentário e me apaixonei por quadriciclo, porque eu não sabia, mas ele serve praticamente para tudo: lazer, turismo, transporte, resgate de pessoas. E eu acredito que no futuro eles vão ser usados na agricultura também. Existe, é claro, aquela ideia do agricultor antigo, ideia de usar o cavalo, aqueles tratores velhos. Agora, os filhos deles já têm outra mentalidade: “Vamos modernizar. Vamos melhorar.” Aí tiram aqueles tratores velhos, já colocam um maquinário mais novo, mais ágil. Aqui no Brasil, as pessoas começaram a se interessar mais pelo quadriciclo depois que começaram a fazer eventos. Eu lembro que o primeiro passeio foi realizado aqui em Cotia. E nesse passeio teve, claro, um bom investimento em propaganda: a Jovem Pan soltou, fez aquela chamada toda. Olha, naquela semana, esvaziamos o estoque! O passeio foi filmado, passou na televisão, teve aquela coisa toda. Aí explodiu. A partir daí, começaram os passeios de quadriciclos. Todo mundo queria o quadriciclo para fazer passeios ecológicos. Hoje eu já digo que até a classe média compra quadriciclo. Antigamente, só quem tinha muito dinheiro podia comprar, porque eles eram importados. Existem até clubes atualmente. O pessoal sai todo fim de semana. Eles fazem os passeios, filmam e colocam na internet. Se você entrar no YouTube, vai ver que está cheio de filme dessa turma. E o local de venda não tem dúvida, é a Avenida dos Bandeirantes. Ali é um ponto de saída e entrada para as praias e também fica perto de bairros onde moram pessoas que têm poder econômico elevado. Você...

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R – Tentar fazer um resumo porque a vida é um pouco longa. Já são 65 anos de vida, então tem muita coisa. Resumo é, veja, da minha infância é uma infância normal, infância de uma pessoa qualquer da classe média, morava no Ipiranga, meu pai trabalhava com oficina. Eu me formei, estudei engenharia, formei-me na Escola de Engenharia Mauá em 72, primeira, segunda turma. Na verdade, comecei com a primeira, mas terminei com a segunda turma de engenheiros civis. Foi o primeiro trabalho meu, tirando aquela parte de estágios, aquela coisa toda de quarto e quinto ano, eu fui trabalhar na construção do supersônico, primeiro aeroporto internacional supersônico do Brasil, no Rio de Janeiro. A construção do Galeão, da pista nova. Trabalhava na área de engenharia na parte de desmonte a fogo, terraplanagem, apropriação, medição. Mandava uma parte da obra lá. Trabalhei alguns anos lá, depois fui convidado para trabalhar em outra empresa no Rio de Janeiro, em nível de gerência de obra e acabei indo trabalhar com o meu pai. Ele tinha uma empresa que ele tinha iniciado de terraplanagem, de desmatamento na época, e eu fui trabalhar nessa empresa. Trabalhei nessa empresa muitos anos. Chamava-se Bralink Empreendimentos de Terraplanagem. Nessa empresa eu fui morar numa cidade chamada Telêmaco Borba, é uma cidade onde está a fábrica Klabin do Paraná. Fábrica de papel, papel e celulose. Lá nós trabalhamos assim muitos anos, fizemos uma área muito de grande de desmatamento, fileiramento, gradagem, entendeu? Contornos e divisoras. Aí eu iniciei, voltei, comecei a fazer terraplanagem, transformei a empresa em uma empresa de terraplanagem. Resumindo, passei a fazer obra para o DER (Departamento de Estradas de Rodagem). Fiz algumas estradas no Paraná, no governo Álvaro Dias, estradas vicinais. Aí participamos de uma concorrência, ganhamos para fazer o aeroporto de Monte Alegre, Telêmaco Borba, foi inclusive um regime de obra que eu ainda não vi aqui...

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