Aqui na Vila Vargas, bairro da periferia de Porto Alegre todo mundo conhece a Elisabeth, carinhosamente chamada de Beth. Quando era pequena, ela cuidava dos irmãos para que os pais pudessem trabalhar, pois a vida não era nada fácil. Isso fez com que ela desistisse muito cedo da escola, estudando somente até a quinta série. Além disso, teve que lidar com o alcoolismo do pai e com a doença da mãe e dos irmãos que exigiam muito tempo e cuidado.
Mesmo com todas essas lembranças, se ela pudesse voltar no tempo, faria tudo novamente para conviver mais com sua família, pois segundo ela, partiram cedo demais. Por isso, ela é lembrada por ser uma mulher gentil, amiga e que valoriza muito sua família.
Foi durante uma festa de aniversário que ela conheceu o Seu Tadeu que após um breve noivado decidiram se casar somente no cartório. Beth lembra que no dia do casamento eles não tinham nem dinheiro para a passagem de ônibus e para chegarem lá, ganharam carona de um amigo do pai dela.
De lá para cá são quarenta anos de casamento. Dessa união, nasceram três filhos, todos muito bem encaminhados, mas sua grande preocupação são os netos e como ela mesma disse: “A única coisa de que tenho medo é de morrer e deixar meus netos desamparados.”
Beth mora perto da escola em uma casa rosa de esquina e não é difícil vê-la caminhando pela comunidade, conversando com os vizinhos, ajudando os amigos e cuidando dos netos. Também é uma grande incentivadora da escola, ajudando sempre que possível e tem muito orgulho de ter presenciado sua melhoria. Outra conquista da comunidade que ela relata é a construção da cancha da escola através do Orçamento Participativo em 1998 na gestão do então prefeito Paul Pont (PT), um espaço ampliado à comunidade, propício à prática de atividades esportivas, sociais e culturais.
Mesmo com uma grande família para cuidar, Beth não descuida de si mesma. Torcedora fiel do Internacional gosta de assistir e torcer pelo...
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Aqui na Vila Vargas, bairro da periferia de Porto Alegre todo mundo conhece a Elisabeth, carinhosamente chamada de Beth. Quando era pequena, ela cuidava dos irmãos para que os pais pudessem trabalhar, pois a vida não era nada fácil. Isso fez com que ela desistisse muito cedo da escola, estudando somente até a quinta série. Além disso, teve que lidar com o alcoolismo do pai e com a doença da mãe e dos irmãos que exigiam muito tempo e cuidado.
Mesmo com todas essas lembranças, se ela pudesse voltar no tempo, faria tudo novamente para conviver mais com sua família, pois segundo ela, partiram cedo demais. Por isso, ela é lembrada por ser uma mulher gentil, amiga e que valoriza muito sua família.
Foi durante uma festa de aniversário que ela conheceu o Seu Tadeu que após um breve noivado decidiram se casar somente no cartório. Beth lembra que no dia do casamento eles não tinham nem dinheiro para a passagem de ônibus e para chegarem lá, ganharam carona de um amigo do pai dela.
De lá para cá são quarenta anos de casamento. Dessa união, nasceram três filhos, todos muito bem encaminhados, mas sua grande preocupação são os netos e como ela mesma disse: “A única coisa de que tenho medo é de morrer e deixar meus netos desamparados.”
Beth mora perto da escola em uma casa rosa de esquina e não é difícil vê-la caminhando pela comunidade, conversando com os vizinhos, ajudando os amigos e cuidando dos netos. Também é uma grande incentivadora da escola, ajudando sempre que possível e tem muito orgulho de ter presenciado sua melhoria. Outra conquista da comunidade que ela relata é a construção da cancha da escola através do Orçamento Participativo em 1998 na gestão do então prefeito Paul Pont (PT), um espaço ampliado à comunidade, propício à prática de atividades esportivas, sociais e culturais.
Mesmo com uma grande família para cuidar, Beth não descuida de si mesma. Torcedora fiel do Internacional gosta de assistir e torcer pelo time do coração. Também falou da importância da religiosidade em sua vida, da predileção por uma roda de pagode e de um sonho que ela tinha de conhecer o Michael Jackson. Hoje ela dá risada e diz que esse sonho pode esperar um pouco mais...
Beth, com certeza, é uma pessoa singular, dessas que devem ficar marcadas na memória de cada um.
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