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História
Por: Museu da Pessoa,

Eletritel, do bairro Mary Dota, o maior de todos

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Eletritel, do bairro Mary Dota, o maior de todos

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Sou Tereza Cristina Leoni de Souza e nasci em Bauru, dia 10 de agosto de 1968. Eu cresci ali no centro, do lado das Nações Unidas. Minha infância toda foi ali, do lado do Teatro Municipal. Meu pai, Lázaro Leoni, trabalhava na prefeitura, era fiscal da limpeza pública; e a minha mãe era do lar, Francisca Darci. Eu tenho um irmão, o Lázaro, e tenho uma irmã também. Eu tenho irmãos por parte de mãe, que é de um casamento antes, mas não tivemos muito contato.

Estudei na escola Santa Maria, que ficava na Cardia. Ela começou na Igreja São Sebastião, e eu fiz até a quarta série lá, mas depois mudou o prédio, pra Vila Cardia mesmo. Antes era uma escola paroquial, até a quarta série. Tinha os momentos de orações, a gente vivia ali dentro da igreja, era gostoso. Aí depois foi construída uma nova escola, que deixou de ser paroquial. A prefeitura construiu uma escola perto, a poucas quadras dali, e passou a ser uma escola municipal, onde eu terminei até a oitava série.

Em Bauru, nessa época, a gente tinha liberdade. Com oito anos, eu atravessava a Nações Unidas, eu ia até a Araújo Leite, buscar pão todos os dias, sem problema algum, sem perigo. Não havia perigo de sair de casa. E a minha casa tinha muitos pés de frutas, tinha manga. Então, a nossa infância foi no quintal, pegando fruta. Queria uma fruta, a gente pegava no pé, não tinha isso de ir ao mercado. Depois que eu casei, eu resisti bastante em comprar uma manga no mercado, porque eu falava: “Meu Deus, como assim, uma manga no mercado?”, se eu podia apanhar no pé, né? Mas foi assim, foi bem gostosa a minha infância, porque a gente cresceu muito com a natureza.

E eu sempre quis trabalhar. Estudava, porque meu pai era uma pessoa que sempre exigia, até pelo fato de ele não ter muito estudo. Meu pai tinha um pouco de frustração com isso e pegava no nosso pé. Mas eu não fiz faculdade, fiz Magistério - porque logo...

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Projeto Memórias do Comércio 2020-2021 – Módulo Bauru

Entrevista de Tereza Cristina Leoni

Entrevistado por Cláudia Leonor e Wiliam Carneiro

Bauru, 02 de fevereiro de 2021

Entrevista MCHV_017

P1 - HV017, hoje é Bauru, dois de fevereiro. Então, Tereza, assim, a nossa conversa é informal, um pouco, você vai contar um pouco do seu comércio, do seu negócio, como que estruturou e como é que, aos poucos, também você foi vendo a transformação do bairro aí, do Mary Dota, tá? E, assim, é uma conversa informal, você vai contando para a gente e a gente também vai perguntar um pouquinho, assim, da sua infância, da sua adolescência, onde você cresceu, sabe assim? Pra ir compondo a sua história de vida, tá? Mas é tranquilo, a gente vai conversando, o Caio está gravando, se cair a conexão e tudo, a gente segura um pouco, tá? E você fica à vontade, para contar o que você quiser, no seu olhar, tá bom?

R1 - Ok.

P1 - Eu só vou fazer uma abertura aqui, já está gravando, mas oficialmente eu vou fazer uma abertura e a gente começa a conversar e o Wilian está me dando suporte aqui, ele vai atuar como pesquisador também, que ele que fez o contato com você, né?

R1 - Ok.

P1 – Maravilha. Então vamos lá!

Projeto Memórias do Comércio de Bauru

Entrevista de Tereza Leoni

Entrevistada por Cláudia Leonor e Wilian Carneiro

Bauru, dois de fevereiro de 2021

História de vida 017

Transcrito por Selma Paiva

P1 – Então, Tereza, obrigada por sua presença aqui hoje, pela participação, agradeço muito em nome do Museu da Pessoa e do Sesc.

R1 - Eu que agradeço.

P1 – Então, eu vou perguntar o seu nome completo, o local e a data de nascimento.

R1 - Tereza Cristina Leoni de Souza, eu nasci aqui mesmo em Bauru, dia dez de agosto de 1968.

P1 – Maravilha! E você nasceu, você cresceu em que bairro, Tereza?

R1 - Eu cresci ali no Centro, do lado das Nações Unidas, a minha infância toda foi ali, do lado do Teatro Municipal, cresci ali.

P1 - Tá e...

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Título: Eletritel, do bairro Mary Dota, o maior de todos

Local de produção: Brasil / Bauru

Autor: Museu da Pessoa

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