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História
Por: Museu da Pessoa, 22 de julho de 2021

Drag queen e pedreiro

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Drag queen e pedreiro

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P1 – Bom dia, Igor, tudo bem?

R – Bom dia.

P1 – Então, vamos começar com a sua entrevista, primeiramente, pelo seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Igor William. Sou do Rio de Janeiro (RJ) e tenho 32 anos. Nasci no dia 21 de setembro de 1989.

P1 – Qual o nome dos seus pais?

R – O nome do meu pai é Alfredo Antônio da Silva Lopes e da minha mãe, Denise Maria de Santana.

P1 – Qual é a ocupação de seus pais, Igor?

R – Meu pai é vidraceiro e minha mãe é dona do lar.

P1 – Você tem irmãos?

R – Tenho. Oito irmãos.

P1 – E onde você está, nessa escadinha?

R – Hum... Eu sou... Minha irmã faleceu, né, a mais velha faleceu e eu sou o mais velho, agora, de todos, né? O primeiro mais velho dos homens e o mais velho de todos.

P1 – A sua família é do Rio também, Igor, ou eles vieram de algum outro local para morar no Rio de Janeiro?

R – Sim, são todos do Rio de Janeiro.

P1 – Certo. Então, eu gostaria que você me contasse um pouco sobre a sua infância. Você se lembra da casa onde você passou sua infância? Como era?

R – Lembro. Eu morei no Morro da Pedreira. Era uma casa de esquina e dentro dessa casa aconteceram muitas coisas. Por ser casa de esquina, era uma casa que também lutou muito, né, para a gente viver dentro dela, porque quando tinha guerra de facções, guerra de policiais com traficantes, a casa de cima era toda furada de bala. A casa virava uma peneira e a gente, todos nós, quando acontecia essa guerra de tráfico, né, a gente tinha que se esconder no banheiro, que era a parte mais segura da casa.

P1 – E como era essa casa? Vocês tinham, por exemplo, quintal? Vocês brincavam dentro da casa ou na rua? Como era esse cotidiano, né, da sua infância, com a sua família?

R – Quando tudo estava calmo no morro, a gente brincava na rua de frente, né, da nossa casa. Ou então a gente brincava em casa...

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Projeto: Colgate - Diversidade

Depoimento de Igor William de Santana Lopes

Entrevistado por: Genivaldo Cavalcanti Filho e Grazielle Pellicel

Locais: São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ)

Data: 22 de julho de 2021

Realização: Museu da Pessoa

Código da entrevista: PCSH_HV1038

Transcrito por Selma Paiva

Revisado por Grazielle Pellicel

P1 – Bom dia, Igor, tudo bem?

R – Bom dia.

P1 – Então, vamos começar com a sua entrevista, primeiramente, pelo seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Igor William. Sou do Rio de Janeiro (RJ) e tenho 32 anos. Nasci no dia 21 de setembro de 1989.

P1 – Qual o nome dos seus pais?

R – O nome do meu pai é Alfredo Antônio da Silva Lopes e da minha mãe, Denise Maria de Santana.

P1 – Qual é a ocupação de seus pais, Igor?

R – Meu pai é vidraceiro e minha mãe é dona do lar.

P1 – Você tem irmãos?

R – Tenho. Oito irmãos.

P1 – E onde você está, nessa escadinha?

R – Hum... Eu sou... Minha irmã faleceu, né, a mais velha faleceu e eu sou o mais velho, agora, de todos, né? O primeiro mais velho dos homens e o mais velho de todos.

P1 – A sua família é do Rio também, Igor, ou eles vieram de algum outro local para morar no Rio de Janeiro?

R – Sim, são todos do Rio de Janeiro.

P1 – Certo. Então, eu gostaria que você me contasse um pouco sobre a sua infância. Você se lembra da casa onde você passou sua infância? Como era?

R – Lembro. Eu morei no Morro da Pedreira. Era uma casa de esquina e dentro dessa casa aconteceram muitas coisas. Por ser casa de esquina, era uma casa que também lutou muito, né, para a gente viver dentro dela, porque quando tinha guerra de facções, guerra de policiais com traficantes, a casa de cima era toda furada de bala. A casa virava uma peneira e a gente, todos nós, quando acontecia essa guerra de tráfico, né, a gente tinha que se esconder no banheiro, que era a parte mais segura da casa.

P1 – E como era essa casa? Vocês tinham, por...

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