Maria Margarida de Sousa, nasceu em Cabo Verde, Minas Gerais, no dia 10 de dezembro de 1964. Sua mãe escolheu esse nome por causa de uma tia sua que tinha o mesmo nome, e sua mãe gostava muito dela e seu apelido é Marga. Seu pai se chamava Alziro Candido de Souza e sua mãe Maria José de Souza. Seus avós por parte de mãe se chamavam Sebastião José Rodrigues e Maria Clementina. Seus avós por parte de pai se chamavam João Candido de Souza e Maria Augusta de Jesus. Da união de Alziro e Maria José nasceram 12 filhos: José Sebastião de Souza, Luis Antonio de Souza, João Batista de Souza, Jorge Candido de Souza, Marcos Tulho de Souza, Alziro Candido de Souza, Sergio Carlos de Souza, Maria Aparecida de Souza, Elisabete Fátima de Souza, Luzia Brás de Souza, Eleonoura Eugenia de Souza e Maria Margarida de Sousa. Seus pais se conheceram quando o pai dela tratou com a família do rapaz o casamento, não chegando nem a namorar. Seu pai trabalhava como lavrador e sua mãe além de ajudar na roça ainda cuidava da casa. Eles moravam numa fazenda em Minas Gerais. Seu pai administrava a fazenda. A casa ficava na beira de um rio que passava ali perto. Sua mãe falava sempre que ela nasceu na beira do rio. A infância de Margarida foi muito boa, cheia de brincadeiras. A casa quando morava na infância era muito grande. Sua mãe cozinhava no fogão de lenha. A água era tirada do poço e ela tomava banho de caneca. O chão da casa era de tijolo cru, as janelas e portas eram trancadas com tramelas, as camas eram de bambus, e o colchão era de palha que ela e os irmãos enchiam. Ela ajudava sua mãe com os afazeres de casa, limpando a casa, varrendo os terrenos, arrumando as camas antes de ir para a escola. Quando voltava da escola, ainda lavava as louças para sua mãe, deixava tudo em ordem e depois ia brincar. Ela não tinha muitas amigas, pois era muito briguenta, mas com as amigas que tinha brincava de pega-pega, de pular amarelinha, esconde-esconde, bolinha de...
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Maria Margarida de Sousa, nasceu em Cabo Verde, Minas Gerais, no dia 10 de dezembro de 1964. Sua mãe escolheu esse nome por causa de uma tia sua que tinha o mesmo nome, e sua mãe gostava muito dela e seu apelido é Marga. Seu pai se chamava Alziro Candido de Souza e sua mãe Maria José de Souza. Seus avós por parte de mãe se chamavam Sebastião José Rodrigues e Maria Clementina. Seus avós por parte de pai se chamavam João Candido de Souza e Maria Augusta de Jesus. Da união de Alziro e Maria José nasceram 12 filhos: José Sebastião de Souza, Luis Antonio de Souza, João Batista de Souza, Jorge Candido de Souza, Marcos Tulho de Souza, Alziro Candido de Souza, Sergio Carlos de Souza, Maria Aparecida de Souza, Elisabete Fátima de Souza, Luzia Brás de Souza, Eleonoura Eugenia de Souza e Maria Margarida de Sousa. Seus pais se conheceram quando o pai dela tratou com a família do rapaz o casamento, não chegando nem a namorar. Seu pai trabalhava como lavrador e sua mãe além de ajudar na roça ainda cuidava da casa. Eles moravam numa fazenda em Minas Gerais. Seu pai administrava a fazenda. A casa ficava na beira de um rio que passava ali perto. Sua mãe falava sempre que ela nasceu na beira do rio. A infância de Margarida foi muito boa, cheia de brincadeiras. A casa quando morava na infância era muito grande. Sua mãe cozinhava no fogão de lenha. A água era tirada do poço e ela tomava banho de caneca. O chão da casa era de tijolo cru, as janelas e portas eram trancadas com tramelas, as camas eram de bambus, e o colchão era de palha que ela e os irmãos enchiam. Ela ajudava sua mãe com os afazeres de casa, limpando a casa, varrendo os terrenos, arrumando as camas antes de ir para a escola. Quando voltava da escola, ainda lavava as louças para sua mãe, deixava tudo em ordem e depois ia brincar. Ela não tinha muitas amigas, pois era muito briguenta, mas com as amigas que tinha brincava de pega-pega, de pular amarelinha, esconde-esconde, bolinha de gude. Ela era uma menina muito obediente em casa, não levava muitas broncas, porém era uma menina brava, briguenta. Sua mãe sempre falava que ela não era fácil de lidar, que precisava saber como falar com ela, mas apesar desse temperamento era muito atenciosa com a mãe, ajudando sua mãe em tudo, nunca negando nada para ela. Fez da 1ª até a 4ª série na escola do bairro Mato Dentro e foi muito boa. Um fato que marcou sua infância foi quando seu irmão sofreu um acidente no carro da professora. Ela e os irmãos estudavam na escola Mato Dentro, ela estudou lá da 1ª à 4ª série tinham dois professores D. Valderez Estocco Mazoni e D. Cleidil Bonachela e utilizavam a cartilha Caminho Suave. D. Cleidil Bonachela tinha naquela época um fusca amarelo claro. Ela tinha três filhos, Renata, Rodolfo e Cláudia. Na época ela levava os filhos com ela para a escola, as crianças eram pequenas. Os alunos pegavam as crianças dela e iam andando pela estrada até uma certa altura, e ficavam esperando perto de uma moita de bambu, até ela chegar. Mas, um dia, na saída da escola, o irmão da Marga, o Zico, colocou as duas mãos no para-lama do fusca e empurrou o carro numa brincadeira de criança, a professora não viu, acelerou o carro e saiu, porém, seu irmão ficou com as mãos presas no para-lama. Ele foi arrastado pelo carro por 2km pela estrada, a professora só parou o carro porque tinha que pegar seus filhos que estavam na estrada esperando por ela, como de costume. O joelho do Zico ficou em carne viva, no osso. Sua mãe o levou para o hospital, onde fez curativos e acabou se recuperando bem. Depois de alguns dias, ele voltou para a escola, chegando lá a professora deixou ele de castigo por uma semana, sem recreio. A Margarida com dó do irmão ficou ao lado dele a semana toda também, sem recreio, tomando lanche na sala de aula. A professora vendo isso, chamou sua mãe, disse que ela não estava de castigo, mas que mesmo assim não saia para o recreio. A Margarida ficou muito sentida com esse castigo, não achava correto, e ainda os colegas ficavam tirando sarro dele, o que a magoava ainda mais. Este acidente marcou muito sua infância. Este irmão já é falecido e faz muita falta para ela. A professora Valderez foi como uma mãe para ela, ensinou muitas coisas, tinha muita paciência, principalmente para ensinar a Matemática. Ela fez até a 5ª série, incompleta. Sua juventude não passou em Indaiatuba. Nessa época da vida, frequentava muito forró, baile no sítio, festas de quermesse na igreja. Ela teve uma infância e juventude bem simples. Usava roupas que eram das suas irmãs, sua mãe comprava roupas para os filhos só no final do ano, quando acabava a colheita da uva, de um mascate que passava vendendo. Comprava sapatos de plástico, conga, chinelo de dedo. Margarida começou a trabalhar com 18 anos, em uma confecção chamada Grotem. Seu segundo emprego foi na Melika e depois trabalhou muitos anos como empregada doméstica. Nunca teve dificuldades nos empregos, pois sua mãe ensinou o básico para ela. Suas alegrias nos empregos eram as amizades e sua satisfação era quando recebia o pagamento, para poder levar para sua mãe. Para ela se aposentar ainda falta 1 ano, ou seja, no final de 2020 já estará aposentada se nada der errado. Ela conheceu seu marido num baile de forró. Ele tinha na época 52 anos, isso já faz 13 anos que estão juntos. Eles não tem filhos, porém tem 4 cachorros de considera como seus filhinhos de quatro patas. Uma das coisas que gosta muito de fazer para passar seu tempo é ir para o sítio para poder ficar com suas outras “filhas” de quatro patas que também tem lá. Gosta de brincar com elas, ficar ao lado delas e fica muito triste quando tem que voltar para a sua casa na cidade.
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