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História
Por: , 28 de janeiro de 2016

De pai para filho

Esta história contém:

De pai para filho

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Nós morávamos na Rua Maria Teresa Assunção, 311 e a minha avó materna morava no mesmo quintal, 311 e a minha avó paterna morava no 321. Então eram duas casas encostadas uma na outra. Eu nasci no dia 10 de abril de 1949 e meu irmão ele nasceu no dia 14 de maio de 1950. Nessa primeira casa fiquei até os meus primeiros 11 anos de idade. A rua não tinha asfalto naquela época, né? E energia elétrica era lampião, era lampião de gás. Depois, começou a vir a energia elétrica e começaram a instalar os postes e etc. Nessa época, eu me lembro muito bem, as famílias ficavam sentadas na rua de noite. Ficavam batendo papo no calor e tal, não tinha esse negócio de violência, não tinha nada disso. E aí depois, as coisas começaram a se modernizar e a Light começou a surgir. Aí, veio a televisão, um monte de situações de modernidade e hoje é a internet que domina tudo, né? Mas eu peguei a época que não tinha nada disso, não tinha televisão, só tinha rádio.

Eu fiquei seis meses num escritório de contabilidade, que era perto de casa até pra começar a aprender alguma coisa e nesse escritório foi onde eu comecei a sair para a cidade para fazer trabalhos de office-boy. Nessas idas e vindas entrei lá na Light e fiz uma ficha. E a pessoa falou assim pra mim: “Você aguarda que assim que definir, você vai receber um telegrama”. E passaram, acho que uns 15 dias, eu recebi esse telegrama que foi a maior alegria que eu dei para a minha mãe e para o meu pai. Eu comecei a trabalhar nessa empresa com 14 para 15 anos de idade, em 1964. Naquela época, a Light contratava os meninos menores e tinha um setor dentro da empresa que só cuidava dos menores. Esses menores eram acompanhados até 18 anos por uma pessoa que era responsável. Esse cara era muito exigente, mas foi muito legal porque a gente aprendeu muitas coisas, como ser um profissional e etc. Eu entrei como aprendiz de caixa. Tinha uma bancada onde tinham todos os jovens,...

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Primeira carteira da Light

Dados da imagem Primeira carteira profissional de Antonio, quando entrou na Light como assistente de caixa aos 18.

Período:
Ano 1967

Local:
Brasil / São Paulo - Sp

Imagem de:
Antônio Carlos Tanjioni

História:
De pai para filho

Tipo:
Documento

Primeira carteira profissional de Antonio, quando entrou na Light como assistente de caixa aos 18.

Primeira carteira da Light

Dados da imagem Primeira carteira profissional de Antonio, quando entrou na Light como assistente de caixa aos 18.

Período:
Ano 1967

Local:
Brasil / São Paulo - Sp

Imagem de:
Antônio Carlos Tanjioni

História:
De pai para filho

Tipo:
Documento

Primeira carteira profissional de Antonio, quando entrou na Light como assistente de caixa aos 18.

Carteira do Sindicato

Dados da imagem Carteirinha de associado do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de São Paulo.

Imagem de:
Antônio Carlos Tanjioni

História:
De pai para filho

Tipo:
Documento

Carteirinha de associado do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de São Paulo.

Retorno para a Eletropaulo

Dados da imagem Volta em 87 para a empresa, já Eletropaulo. Saiu de lá em 97, na fragmentação do grupo Light.

Período:
Ano 1987

Local:
Brasil / São Paulo - Sp

Imagem de:
Antônio Carlos Tanjioni

História:
De pai para filho

Tipo:
Documento

Volta em 87 para a empresa, já Eletropaulo. Saiu de lá em 97, na fragmentação do grupo Light.

Meu filho, o melhor funcionário da empresa

Dados da imagem Reportagem sobre Carlos Rafael (filho) e Antonio, na ocasião em que Carlos foi escolhido melhor funcionário da AES, em 2011.

Imagem de:
Antônio Carlos Tanjioni

História:
De pai para filho

Tipo:
Documento

Reportagem sobre Carlos Rafael (filho) e Antonio, na ocasião em que Carlos foi escolhido melhor funcionário da AES, em 2011.

Dados de acervo

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Histórias que Iluminam

Depoimento de Antônio Carlos Tanjioni

Entrevistada por Lucas Torigoe

São Paulo, 28 de janeiro de 2016

Realização Museu da Pessoa

HQI_HV05 Antônio Carlos Tanjioni

Transcrito por Mariana Wolff

P/1 – Então, Antônio, você pode falar primeiro o seu nome completo…

R – Bom, meu nome é Antônio Carlos Tanjioni, vou fazer 67 anos de idade e contando a minha vida, é muito legal, queria agradecer essa oportunidade que o Museu da Pessoa está me dando e é uma longa história que emociona às vezes, de você lembrar de certas coisas que você viveu, né? E eu nasci na Penha, onde eu moro até hoje, o lugar onde eu nasci, exatamente, na Rua Maria Teresa Assunção. E ali, eu vivi até os meus 11 anos de idade, onde eu sempre morei ali naquele lugar e sou de uma família, meu pai, minha mãe e o meu irmão, meu único irmão, onde a minha vida sempre foi ganhar no Natal, uma bola, então, a minha infância… eu fui muito feliz na minha infância, apesar de não ter nada materialmente, meu pai era um operário, minha mãe era uma empregada doméstica e nós fomos criados com muita humildade, mas graças a Deus, nunca faltou nada para nós, né? E o meu sonho era ser jogador de futebol e todo ano no Natal, o meu presente era uma bola e aí, eu fui crescendo e quando eu estava com 11 anos de idade, o meu pai teve uma oportunidade de comprar uma casa própria, a gente se mudou para um outro bairro, próximo da Penha, mas eu nunca saí da Penha e aí, acabei conhecendo a minha esposa quando eu tinha mais ou menos, 15 anos de idade, ela tinha 13 e desse namoro, resultou num casamento que agora em dezembro, completou 44 anos de casado com a mesma mulher.

P/1 – Queria voltar um pouquinho antes. A gente quer saber qual que é o nome inteiro do seu pai…

R – Então, o meu pai nasceu em Santa Rita do Passa Quatro, interior de São Paulo, o nome dele era Antônio Tanjioni. A minha mãe nasceu em Jaú, também interior de São Paulo e o nome...

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