Neste vídeo, ele relembra a emigração da Itália, uma herança histórica materna que precedeu seu nascimento. Como esta influenciou a trajetória da vida de sua mãe e sua tia, que chegaram ao nosso país ainda crianças. Ele conta que as duas absorveram a cultura brasileira de maneiras distintas com dona Lucia, a mais velha, se tornando uma professora de línguas e conservando o estilo europeu no qual nascera, chegando a visitar a Europa por algumas vezes, e dona Camila, a mãe de Marcos, optando por uma carreira científica na academia e abrasileirando-se muito mais. Independente das diferenças, as duas compartilhavam da profunda admiração de Marcos, tendo sido mulheres à frente do seu tempo no âmbito da independência profissional.
Marcos Vaz nunca conheceu seu avô, que trabalhava com impressões gráficas. Sua avó faleceu quando ele tinha 5 anos, mas Antonietta, com quem ele falava em italiano, e suas filhas chegaram a ter oportunidades de lhe contar histórias sobre Mário. Até hoje, Marcos reconhece o avô como uma figura carismática, vaidosa e bem vivida. Mário adorava ter sua foto tirada, fosse em um ensaio formal e caro ou em situações espontâneas. Marcos ainda guarda muitas delas, em suas impressões originais. Nota-se que a conservação dos registros de sua história, tanto fotos quanto documentos, era uma prática valiosa na família Rolin, e que Marcos também a herdou de sua mãe.