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História
Por: Museu da Pessoa, 26 de outubro de 1994

Da Ilha da Madeira às flores brasileiras

Esta história contém:

Da Ilha da Madeira às flores brasileiras
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Já com saudade

Antes de viajar para Portugal, Maria Augusta reuniu sua família para tirar este retrato. Na fotografia estão Édison, Dora, Martinho, Maria Augusta e Adelino.

período: Ano 1956
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
crédito: Foto Studio Hollywood
tipo: Fotografia

Descanso entre as flores

Maria Augusta, o marido Adelino e convidados durante churrasco realizado na Chácara Dora. Após o almoço, costumavam passear entre as flores.

período: Ano 1950
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Tudo são flores

Inscrição no Sindicato dos Floricultores em nome de Adelino, marido de Maria Augusta.

período: Ano 1946
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Documento

Dados de acervo

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Depoimento de Maria Augusta Alexandre

Entrevistada por Valéria Barbosa e Marina D'Andréa

Estúdio da Oficina Cultural Oswald de Andrade

São Paulo, 26 de outubro de 1994

Transcrita por Teresa Furtado

P - Dona Maria Augusta, eu gostaria que a senhora falasse o nome completo da senhora, o local onde a senhora nasceu e a data de nascimento.

R - Maria José Lopes... Maria Augusta José Lopes Alexandre.

P - Aonde a senhora nasceu?

R - Na Ilha da Madeira, Funchal.

P - E em que data foi?

R - 1913.

P - O dia...

R - 4 de abril.

P - De 1913. E o nome dos pais da senhora, do pai e da mãe?

R - Manoel João Lopes.

P - E a mãe?

R - Hermínia Paula Lopes.

P - E onde eles nasceram?

R - Na Ilha da Madeira, Funchal.

P - E qual era a atividade do pai da senhora?

R - Era padeiro.

P - Era padeiro. Eu queria que a senhora falasse um pouquinho da infância, da família...

R - Eu não tive infância

P - Por quê?

R - Porque eu vim com nove anos, eu ia entrar na escola, fui um dia só na escola, no outro dia já vim para o Brasil E fui para fazenda, e lá não havia escolas, eu não tive infância Fui trabalhar junto com o meu pai

P - Certo, mas antes dos nove anos, a senhora brincava, como é que era lá no Funchal? Do que é que a senhora lembra?

R - Eu, até os nove anos, eu já bordava Lá, a gente vivia de bordados, e, de noite, sentada num banquinho com uma lamparina na frente, eu já ajudava a minha mãe e a minha avó a bordar, tá? Eu já bordava, assim.

P - E o que é que a senhora bordava?

R - Bordava assim, aqueles bordados que a gente fazia, ia buscar no sábado, no outro sábado entregava, trazia outros, né? Então, ali na Ilha da Madeira, todas as gente vivia dos bordados, não? Os bordados que iam para a França, iam para a Inglaterra, ia para os Estados Unidos, eram muito famosos, né? Então era isso que a gente fazia

P - Como é que era a casa da senhora, a senhora lembra da casa dos pais?

R - A casa em Portugal?

P - Isso, lá...

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Título: Da Ilha da Madeira às flores brasileiras

Data: 26 de outubro de 1994

Local de produção: Brasil / São Paulo / São Paulo

Entrevistador: Marina D'Andrea
Transcritor: Teresa Furtado
Autor: Museu da Pessoa

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