Em 2013, quando cheguei na EMEF João Domingues Sampaio para trabalhar como Coordenadora Pedagógica, fiquei surpresa ao ver o número de alunos bolivianos e descendentes de bolivianos que lá estudavam. Iniciamos uma discussão acerca do tema Cultura Popular em diferentes linguagens no horário de trabalho coletivo e parece que um imã atraiu muitas outras ações, espaços e parcerias para ampliar nosso repertório. Visitamos o pavilhão das Culturas Brasileiras, o Museu Afro Brasil com os alunos, ambos no Parque do Ibirapuera, lemos entre tantos outros textos, um trecho que me marcou da Revista Carta Fundamental (junho/julho/2013) que dizia que "(...)inserir cultura popular é abrir espaço para uma escola de criação, cujo grande exercício é o da liberdade, por experiências com o corpo, com a música, com as artes plásticas, com a palavra, o espaço e o outro.(...).
Convidamos o grupo Cantuta de danças folclóricas latinas para se apresentarem em nossa Mostra Cultural, levamos meninos e meninas para apresentarem uma dança estilo "Maculelê" na Universidade para outros educadores; visitamos (equipe gestora) o Projeto Âncora em Cotia, conversamos com o professor José Pacheco para ampliarmos nosso olhar para as possibilidades de organização dos tempos e espaços; fomos com os professores e funcionários na exposição "Gênesis", de Sebastião Salgado para refletirmos um pouco sobre o ser humano enquanto espécie biológica produtora de culturas diversas no sentido mais amplo da expressão.
Quem aprendeu mais naquele período? Eu mesma! Todas estas experiências e mais algumas me fizeram enxergar a escola não somente como instituição de ensino, mas para além disso, como um pólo cultural que me possibilitou aprender novas culturas e novas linguagens. Mais do que isso, me fez aprender junto com os outros professores, estudantes, funcionários, seres... humanos...da mesma espécie... especiais! Talvez este seja um desafio de educadores: enxergar o...
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Em 2013, quando cheguei na EMEF João Domingues Sampaio para trabalhar como Coordenadora Pedagógica, fiquei surpresa ao ver o número de alunos bolivianos e descendentes de bolivianos que lá estudavam. Iniciamos uma discussão acerca do tema Cultura Popular em diferentes linguagens no horário de trabalho coletivo e parece que um imã atraiu muitas outras ações, espaços e parcerias para ampliar nosso repertório. Visitamos o pavilhão das Culturas Brasileiras, o Museu Afro Brasil com os alunos, ambos no Parque do Ibirapuera, lemos entre tantos outros textos, um trecho que me marcou da Revista Carta Fundamental (junho/julho/2013) que dizia que "(...)inserir cultura popular é abrir espaço para uma escola de criação, cujo grande exercício é o da liberdade, por experiências com o corpo, com a música, com as artes plásticas, com a palavra, o espaço e o outro.(...).
Convidamos o grupo Cantuta de danças folclóricas latinas para se apresentarem em nossa Mostra Cultural, levamos meninos e meninas para apresentarem uma dança estilo "Maculelê" na Universidade para outros educadores; visitamos (equipe gestora) o Projeto Âncora em Cotia, conversamos com o professor José Pacheco para ampliarmos nosso olhar para as possibilidades de organização dos tempos e espaços; fomos com os professores e funcionários na exposição "Gênesis", de Sebastião Salgado para refletirmos um pouco sobre o ser humano enquanto espécie biológica produtora de culturas diversas no sentido mais amplo da expressão.
Quem aprendeu mais naquele período? Eu mesma! Todas estas experiências e mais algumas me fizeram enxergar a escola não somente como instituição de ensino, mas para além disso, como um pólo cultural que me possibilitou aprender novas culturas e novas linguagens. Mais do que isso, me fez aprender junto com os outros professores, estudantes, funcionários, seres... humanos...da mesma espécie... especiais! Talvez este seja um desafio de educadores: enxergar o verbo educar, como sugere o professor Vitor Paro, como "verbo reflexivo"!
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