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História
Por: Museu da Pessoa,

Conquistando a vida em verso e prosa

Esta história contém:

Conquistando a vida em verso e prosa

P/1 - Bom dia, dona Odila.

R - Bom dia. P/1 – Pra começar a nossa entrevista eu gostaria que a senhora... (falha). R- Ele é falecido, o nome dele é Estevan Placência Aranda, a minha mãe também é falecida Maria Ortega Jamas Placência. P/1 – E eles são de onde? R – Meu pai era da Espanha, e minha mãe é da cidade de São Manoel, cidade de São Paulo.

P/2 - Que região da Espanha que era o seu pai?

R – Meu pai ele era da, eu não conheço a Espanha, mas ele dizia que o bairro que chamava era Cuevas Bajas na cidade de Málaga.

P/2 – Por quê que ele veio pro Brasil?

R – Ele veio como imigrante, né, no início do século com os pais dele, pra tentar uma vida melhor na América, né, porque o pessoal europeu vinha muito naquele tempo, tinha muito imigrantes e ele foi um deles.

P/1 – Ele veio com irmãos também, pai e mãe?

R – De início ele dizia que ele veio com um avô, depois veio o pai dele, a mãe e os irmãos, né? Que infelizmente em 1917 teve aquela febre muito forte, a febre amarela, que eles falavam que faleceu quase todo mundo da família do meu pai, inclusive o meu avô, pai dele, né. E ficou ele, a minha vó e mais três irmãos, e a família era bem grande, mas morreram todos com aquela febre que teve, febre espanhola, febre espanhola em 1917 mais ou menos.

P/2 – Então ele teria vindo primeiramente com o avô? R – Avô ele diz que ele lembrava, porque ele era menino e ele lembrava que no navio ele tava com o avô, depois é que o pai dele veio.

P/2 – E aí foram direto pra... R – Morar em São Manoel.

P/2 – São Manoel. Qual era a atividade? R – Café mesmo, nas lavouras de café eles vieram pra esse fim.

P/2 – E a senhora sabe como seu pai conheceu a sua mãe?

R – Ah, meu pai ele era um trabalhador, né? E o meu vô já morava há mais tempo no Brasil, ele tinha uma vida mais, melhor, né, que o meu pai. Então meu pai...

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Dados de acervo

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Entrevista de Odila Placência Lhamas Morales

Entrevistado por Estela Franco e Valéria César

São Paulo, 20/05/2000

Realização Museu da Pessoa

Entrevista MA_EA_HV091

Transcrito por Rodrigo Fonseca

Revisado por Gustavo Kazuo

P/1 - Bom dia, dona Odila.

R - Bom dia.

P/1 – Pra começar a nossa entrevista eu gostaria que a senhora... (falha).

R- Ele é falecido, o nome dele é Estevan Placência Aranda, a minha mãe também é falecida Maria Ortega Jamas Placência.

P/1 – E eles são de onde?

R – Meu pai era da Espanha, e minha mãe é da cidade de São Manoel, cidade de São Paulo.

P/2 - Que região da Espanha que era o seu pai?

R – Meu pai ele era da, eu não conheço a Espanha, mas ele dizia que o bairro que chamava era Cuevas Bajas na cidade de Málaga.

P/2 – Por quê que ele veio pro Brasil?

R – Ele veio como imigrante, né, no início do século com os pais dele, pra tentar uma vida melhor na América, né, porque o pessoal europeu vinha muito naquele tempo, tinha muito imigrantes e ele foi um deles.

P/1 – Ele veio com irmãos também, pai e mãe?

R – De início ele dizia que ele veio com um avô, depois veio o pai dele, a mãe e os irmãos, né? Que infelizmente em 1917 teve aquela febre muito forte, a febre amarela, que eles falavam que faleceu quase todo mundo da família do meu pai, inclusive o meu avô, pai dele, né. E ficou ele, a minha vó e mais três irmãos, e a família era bem grande, mas morreram todos com aquela febre que teve, febre espanhola, febre espanhola em 1917 mais ou menos.

P/2 – Então ele teria vindo primeiramente com o avô?

R – Avô ele diz que ele lembrava, porque ele era menino e ele lembrava que no navio ele tava com o avô, depois é que o pai dele veio.

P/2 – E aí foram direto pra...

R – Morar em São Manoel.

P/2 – São Manoel. Qual era a atividade?

R – Café mesmo, nas lavouras de café eles vieram pra esse fim.

P/2 – E a senhora sabe como seu pai conheceu a sua mãe?

R –...

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