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História
Personagem: Bertino Gomes da Cruz
Por: Museu da Pessoa, 1 de janeiro de 1900

Com o gado é preciso ser valente

Esta história contém:

Com o gado é preciso ser valente

Vídeo

"Meu pai criou gado. Quando eu abri o olho, eu só não nasci no curral porque a minha não não era vaca. Mas eu me criei já bebendo leite. Era uma beleza o gado, leite gostoso. Quando o meu pai trabalhou a dificuldade era que ninguém tinha campo, nós botava gado naquelas ilhas e era cortado esse capim para poder jogara para o gado. Era 4 meses cortando capim para o gado, porque ninguém tinha campo. Era essa a dificuldade. Era divertido porque quando a gente era novo a gente não sente."

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Bertino Gomes da Cruz

Homem idoso sentado em uma cadeira em uma construção de madeira. Está segurando um livro. Há um rio e árvores ao fundo.

período: Ano 2010
local: Brasil / Pará / Juruti
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Bertino Gomes da Cruz

Homem idoso dentro de um barco em um rio. Há vegetação ao fundo.

período: Ano 2010
local: Brasil / Pará / Juruti
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Bertino Gomes da Cruz

Homem idoso dentro de um barco em um rio. Há vegetação ao fundo.

período: Ano 2010
local: Brasil / Pará / Juruti
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Bertino Gomes da Cruz

Homem idoso segurando um chapéu em uma das mãos estendidas para cima. Está em uma pastagem com animais ao fundo.

período: Ano 2010
local: Brasil / Pará / Juruti
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Dados de acervo

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Depoimento de Bertino Gomes da Cruz

Entrevistada por Márcia Trezza

Juruti, 19 de abril de 2010

Realização Museu da Pessoa

Entrevista MB_HV_105

Transcrito por Ana Carolina Ruiz

Revisado por Fernanda P. Prado

Tags: pecuária, família, casamento, Juruti, contação de histórias, trabalho na infância, produção de madioca, estudos, brincadeiras, festa, espíritos, cobra, catolicismo, Juruti, vacinação, pesca, transporte de gado, juta, preservação ambiental, memória, sonhos.

P/1 – Senhor Bertino, o senhor nos diz o seu nome completo.

R – Bertino Gomes da Cruz.

P/1 – Quando o senhor nasceu?

R – Cinco de setembro de 1928.

P/1 – Onde?

R – Em Juruti.

P/1 – Juruti. E seus pais? O nome deles.

R – Ademar Gomes da Cruz e Honorata Almeida da Cruz.

P/1 – Eles trabalhavam com o quê?

R – Eles eram agricultores.

P/1 – Fala um pouquinho deles.

R – Eles trabalhavam em roça, em agricultura, essas coisas. Naquele tempo do atraso, era o único trabalho que o povo jurutiense aderia, era agricultura, trabalhar em roça. O produto era farinha de mandioca, mas meu pai sempre foi agricultor e pecuarista. Trabalhava na roça, mas nós tínhamos o gado, tínhamos retiro, fornecíamos carne, o leite e era uma beleza, sabe? A vida rural é uma vida fantástica. Por aí, nós fomos nos criando. A educação naquela época é como você disse. Meu pai foi nosso professor. Homem exemplar e deixou para nós exemplos de um bom cidadão. Não devia pra ninguém, não roubava nada de ninguém, trabalhava pra não ser pesado a ninguém. Esse foi o exemplo que ele nos deixou. É por essa razão que eu lhe digo: “Quem quiser tomar uma sugestão, venha aí.” Essa mocidade ia ver... Eu, na idade que estou, 83 anos, tenho uma longa história de minhas experiências que posso contar às pessoas e dar uma sugestão. Eu deixo um caminho exemplar. Eu criei 12 filhos, casei com uma mulher que é minha mulher até os dias de hoje. Eduquei meus filhos, hoje, são...

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Título: Com o gado é preciso ser valente

Data: 1 de janeiro de 1900

Local de produção: Brasil / Pará / Juruti

Personagem: Bertino Gomes da Cruz
Transcritor: Ana Carolina Ruiz
Revisor: Fernanda Prado
Autor: Museu da Pessoa

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