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História
Por: Museu da Pessoa, 22 de janeiro de 2021

Casa Carvalho: quase 100 anos de tradição

Esta história contém:

Casa Carvalho: quase 100 anos de tradição

Vídeo

Meu nome é Fábio Souza Carvalho, sou de Bauru e nasci em 15 de fevereiro de 1986. Meus pais são Cássio Nunes Carvalho e Maria Elídia Souza Carvalho. Meus avós são Itacolomy Carvalho, Lúcia Marinho Carvalho e, da parte da minha mãe, José Souza e Josefa Souza. Tenho só um irmão chamado Cássio. O meu avô fala que a parte dele era indígena, tanto é que ele e os outros irmãos têm nomes indígenas: Jaguaribe, Tajaribe, Piragibe, Itacolomy. São todos brasileiros, nenhum foi imigrante. Tanto da parte da minha mãe, quanto da parte do meu pai.

Na minha infância, a gente morava num prédio, mas aí mudamos de bairro quando eu tinha dez anos. Eu lembro que eu andava mais de bicicleta, pois era um lugar mais no final da cidade, tinha mato, floresta logo depois de casa. Eu sempre estava na casa de amigos e jogava ‘bets’ na rua, pois ela era bem tranquila. Tinha um campinho de futebol ali na praça, era muito sossegado. Chamava-se Vila Zilo, que é próxima ao Jardim Estoril. Tem um riozinho ali, onde era a parte de trás do antigo restaurante Taiú, então nós montamos uma pistinha de bicicleta, de cross, num terreno grande ali do lado. E a gente sempre ia lá, ou ia até o clube, no BTC de campo ou na Luso também.

Já na escola, eu estudei no Atheneu, perto de casa. E o que a gente mais gostava era Educação Física, mesmo. De futebol, na verdade, porque no Brasil é só futebol. Aí, quando fui pro terceiro colegial, eu morei uma época no Canadá. E lá, tinha aula de educação física todo dia, mas cada semana era um esporte diferente, uma atividade diferente. Mas também eu fui bem em Matemática e gostava de Geografia.

Na loja, eu comecei a vir por volta de 2006. Antes, eu vinha todo sábado, porque de manhã meu vô, Itacolomy, estava na loja - era cinco e pouco da manhã, ele chegava aqui na Casa Carvalho. Aí eu vinha também para ter um pouco mais de contato com ele. E depois a gente ia de novo tomar...

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Projeto Memórias do Comércio de Bauru

Entrevista de Fábio Carvalho

Entrevistado por Luís Paulo Domingues e Cláudia Leonor

Entrevista número 006

Bauru, 22 de janeiro de 2021.

Transcrito por Selma Paiva

Então vai lá, Luís Paulo.

P2 – Legal. Fábio, pra começar, de praxe, assim, eu queria que você dissesse, para ficar registrado aí no vídeo: o seu nome completo, a sua data de nascimento e a cidade em que você nasceu.

R1 – Sou Fábio Souza Carvalho, sou de Bauru, nasci em 15 de fevereiro de 1986.

P2 – Legal. E qual que é o nome do seu pai e da sua mãe?

R1 – Cássio Nunes Carvalho e Maria Elídia Souza Carvalho.

P2 – Sim. E dos seus avós?

R1 – Itacolomy Carvalho, Lúcia Marinho Carvalho e da parte da minha mãe é José Souza e Josefa Souza, não lembro… não conheci (risos).

P1 – Normal.

P2 – E você tem irmãos, né?

R1 – Tenho um irmão.

P2 – Você tem um irmão, só(?).

R1 – Cássio Souza Carvalho. Um irmão só, mais velho.

P2 – Legal. E você, quando você nasceu, você morava em qual bairro?

R1 – Morava aqui no Centro, três quadras para cima aqui da loja do calçadão.

P2 – (Sei). O que que você lembra dessa sua época de infância, assim? Como que era… as coisas que tem na sua memória, assim. É… Como é que era o lugar que você morava?

R1 – A gente morava num prédio, né? Então sempre teve amizade com o pessoal do prédio, né, ia para rua e depois de um pouco maior, assim, quando mudamos de bairro, né, com dez anos, daí eu lembro que eu andava mais de bicicleta, sempre estava na casa de amigos e jogava ‘bets’ na rua, né, que a rua era bem tranquila, tinha um campinho de futebol ali na praça. Era bem, assim, tranquilo.

P1 – Que bairro era?

P2 – Pra que bairro que você…

R1 – É, nós mudamos ali para a Vila Zilo, que é próxima do Estoril.

P2 – Sim. E como é que era o ambiente lá nessa época, né, que é muito diferente de hoje, né?

R1 – Era. Era bem tranquilo, né?...

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Título: Casa Carvalho: quase 100 anos de tradição

Data: 22 de janeiro de 2021

Local de produção: Brasil / Bauru

Pesquisador: Daiana da Costa Terra
Autor: Museu da Pessoa

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