Aparecido Messias Paula Leite de Barros, o professor Cido, nasceu em 31 de março de 1961, em Indaiatuba (SP).
Recebeu o primeiro nome em homenagem a Nossa Senhora Aparecida e o segundo, por causa do avô, Manoel Messias de Paula leite.
Seu pai, Antônio de Barros, trabalhou na empresa ferroviária Sorocabana e foi também motorista no aeroporto, transportando mercadorias.
Sua mãe, Lalis de Paula Leite de Barros, é doméstica.
Quando criança, uma de suas brincadeiras preferidas era Forte Apache, brinquedo que levava quase meio dia para montar, feito com bloquinhos de madeira. Mas a grande diversão era descer a ladeira com o carrinho de rolimã.
Seus melhores amigos eram Nenê que hoje mora em Cardeal e William que mudou-se de cidade porque seu pai tinha um circo e ele foi junto.
Teve que se mudar várias vezes quando pequeno por causa do trabalho do pai, mas se lembra da casa número sete da rua Siqueira Campos, onde morou dos sete aos catorze anos. Sexta-feira era dia de faxina. A mãe passava cera no piso e para lustrar ele punha o irmão sobre um travesseiro que servia de carrinho e lustravam o chão.
Estudou primeiro na escola Randolfo Moreira Fernandes começando aos nove anos no primeiro ano e o que marcou foi o cheiro que tinha lá dentro. Depois fez o supletivo no colégio Candelária.
Quando criança sonhava em ser caminhoneiro, mas teve diversos trabalhos para poder ajudar sua família. Primeiro foi em uma oficina de automóveis na rua Treze de Maio, foi faxineiro na Casa da Lavoura e até em casas particulares, fez leitura de água para o SAAE, trabalhou na Singer e na Prefeitura de Indaiatuba . Sempre acreditou que o homem precisa vencer com trabalho honesto e digno.
No dia de sua formatura de terceiro colegial, na igreja Candelária ficou emocionado e seu colega perguntou por que estava chorando. Ele respondeu que era porque nunca mais voltaria à escola. O colega disse que se fosse professor sempre estaria lá. Assim decidiu que seria professor...
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Aparecido Messias Paula Leite de Barros, o professor Cido, nasceu em 31 de março de 1961, em Indaiatuba (SP).
Recebeu o primeiro nome em homenagem a Nossa Senhora Aparecida e o segundo, por causa do avô, Manoel Messias de Paula leite.
Seu pai, Antônio de Barros, trabalhou na empresa ferroviária Sorocabana e foi também motorista no aeroporto, transportando mercadorias.
Sua mãe, Lalis de Paula Leite de Barros, é doméstica.
Quando criança, uma de suas brincadeiras preferidas era Forte Apache, brinquedo que levava quase meio dia para montar, feito com bloquinhos de madeira. Mas a grande diversão era descer a ladeira com o carrinho de rolimã.
Seus melhores amigos eram Nenê que hoje mora em Cardeal e William que mudou-se de cidade porque seu pai tinha um circo e ele foi junto.
Teve que se mudar várias vezes quando pequeno por causa do trabalho do pai, mas se lembra da casa número sete da rua Siqueira Campos, onde morou dos sete aos catorze anos. Sexta-feira era dia de faxina. A mãe passava cera no piso e para lustrar ele punha o irmão sobre um travesseiro que servia de carrinho e lustravam o chão.
Estudou primeiro na escola Randolfo Moreira Fernandes começando aos nove anos no primeiro ano e o que marcou foi o cheiro que tinha lá dentro. Depois fez o supletivo no colégio Candelária.
Quando criança sonhava em ser caminhoneiro, mas teve diversos trabalhos para poder ajudar sua família. Primeiro foi em uma oficina de automóveis na rua Treze de Maio, foi faxineiro na Casa da Lavoura e até em casas particulares, fez leitura de água para o SAAE, trabalhou na Singer e na Prefeitura de Indaiatuba . Sempre acreditou que o homem precisa vencer com trabalho honesto e digno.
No dia de sua formatura de terceiro colegial, na igreja Candelária ficou emocionado e seu colega perguntou por que estava chorando. Ele respondeu que era porque nunca mais voltaria à escola. O colega disse que se fosse professor sempre estaria lá. Assim decidiu que seria professor e ficaria feliz.
Resolveu prestar o vestibular para o curso de História, pois tinha facilidade em memorizar fatos e informações.Entrou na faculdade com vinte e seis anos e com vinte e nove já estava lecionando. Estudou na PUC de Campinas, e mesmo trabalhando para manter seus estudos, teve ajuda de bolsa de estudos da faculdade e da Prefeitura de Indaiatuba.No início sentiu dificuldade, pois tinha feito supletivo no colégio Candelária e muitos conhecimentos ele não tinha, tendo que se esforçar para acompanhar.
Quando criança não gostava muito de ler e o primeiro livro que leu foi “O Guarani”, na quinta série, mas na época em que estudou era obrigado a ler, tendo que fazer ficha de leitura e isso não motivava o aluno. Foi na faculdade que viu a necessidade de ler para poder acompanhar o curso.
Para escrever o livro “Malungo” pesquisou através de relatos orais na própria família com a mãe e com dona Vicentina que tinha uma irmã idosa que só conversava com ela. Contaram sobre a escravidão no Brasil e a participação de seus antepassados nesse período da História. Atualmente está escrevendo outro livro que tem como tema etnia, os costumes dos brancos e negros misturando-se na sociedade e tem o nome “Mosaico”. Chegou à conclusão que o negro não é tão negro e o branco não é tão branco, pois conviveram muito tempo.No inicio deste livro começou a escrever sobre Carnaval e de tanto escrever acabou falando da cultura negra.
Agora quer percorrer o litoral brasileiro com uma caminhonete S10, realizando seu sonho de infância de ser caminhoneiro.
Quer continuar sempre sorrindo e assim ser feliz.
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