Beth é conhecida na Vila Vargas, principalmente pelos alunos, como celebridade, pois participou de um filme “O Mistério na Escola”, que viralizou nas redes e, que inclusive, recebeu prêmio de menção honrosa em um festival de curtas. Foi com esse sentimento de orgulho e pertencimento, que ela foi escolhida para a entrevista.
Beth nasceu em Porto Alegre e bem pequena veio morar nas redondezas da Vila Vargas. A comunidade era bem diferente do que é hoje, pois tinha muito mato, poucas casas e o tráfico e tiroteios eram intensos. A construção da escola América veio como uma esperança de dias melhores. Escola de madeira, em cima de um terreno desnivelado, mas que fez muita diferença para a comunidade. Ela relatou que toda sua família estudou aqui e que hoje, seus netos dão continuidade a esta parceria.
Apesar de reconhecer o papel da escola, Beth lembra com tristeza que não pode dar continuidade aos estudos porque precisou cuidar muito cedo dos irmãos para os pais trabalharem. Ela estudou até a quinta série e adorava matemática e português, mas não era muito chegada em Geografia e História, pois tinha muitos mapas e datas para lembrar.
Mesmo tendo muitas responsabilidades na infância, Beth recorda com carinho e lágrimas nos olhos dos passeios, que apesar de raros, eram muito especiais, como o passeio de barco pelo Guaíba: Pai, filha e um pôr do sol de tirar o fôlego!!!
Beth cresceu e suas responsabilidades também. Os irmãos continuaram exigindo cuidados por motivo de doença e a mãe também. Sua juventude estava comprometida, mas com resignação ela continuou sendo amorosa e gentil e com o tempo foi perdendo os entes queridos...
Beth casou em 1979 e de lá pra cá ela se dedica exclusivamente aos cuidados da casa e família, mas também adora curtir um pagode com os amigos e se o marido não a acompanha... Ela vai mesmo assim! Outra coisa que gostava muito de fazer era andar de bicicleta, mas infelizmente, um problema no joelho a...
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Beth é conhecida na Vila Vargas, principalmente pelos alunos, como celebridade, pois participou de um filme “O Mistério na Escola”, que viralizou nas redes e, que inclusive, recebeu prêmio de menção honrosa em um festival de curtas. Foi com esse sentimento de orgulho e pertencimento, que ela foi escolhida para a entrevista.
Beth nasceu em Porto Alegre e bem pequena veio morar nas redondezas da Vila Vargas. A comunidade era bem diferente do que é hoje, pois tinha muito mato, poucas casas e o tráfico e tiroteios eram intensos. A construção da escola América veio como uma esperança de dias melhores. Escola de madeira, em cima de um terreno desnivelado, mas que fez muita diferença para a comunidade. Ela relatou que toda sua família estudou aqui e que hoje, seus netos dão continuidade a esta parceria.
Apesar de reconhecer o papel da escola, Beth lembra com tristeza que não pode dar continuidade aos estudos porque precisou cuidar muito cedo dos irmãos para os pais trabalharem. Ela estudou até a quinta série e adorava matemática e português, mas não era muito chegada em Geografia e História, pois tinha muitos mapas e datas para lembrar.
Mesmo tendo muitas responsabilidades na infância, Beth recorda com carinho e lágrimas nos olhos dos passeios, que apesar de raros, eram muito especiais, como o passeio de barco pelo Guaíba: Pai, filha e um pôr do sol de tirar o fôlego!!!
Beth cresceu e suas responsabilidades também. Os irmãos continuaram exigindo cuidados por motivo de doença e a mãe também. Sua juventude estava comprometida, mas com resignação ela continuou sendo amorosa e gentil e com o tempo foi perdendo os entes queridos...
Beth casou em 1979 e de lá pra cá ela se dedica exclusivamente aos cuidados da casa e família, mas também adora curtir um pagode com os amigos e se o marido não a acompanha... Ela vai mesmo assim! Outra coisa que gostava muito de fazer era andar de bicicleta, mas infelizmente, um problema no joelho a impediu de continuar pedalando.
Preocupada com a situação da comunidade ela revelou que a Vila está bem mais calma em relação à violência, mas fica chateada com sua preservação, principalmente com o descarte indevido de lixo nas ruas e arroios.
Hoje ela gosta muito de passear com os netos e fazer suas vontades, pois ser avó é ser mãe duas vezes e no caso dela, sete vezes.
De dona de casa à celebridade, Beth merece todo o respeito da comunidade da Vila Vargas.
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