Numa pacata cidade chamada Indaiatuba, começam as aventuras de Roseli Aparecida Bego Brunetti. Nasceu em 8 de março de 1960. Seus pais Maria Apparecida e Orlando Bego (falecido há 15 anos), tiveram que viajar até Campinas, cidade vizinha, onde havia mais recursos hospitalar, para o seu nascimento. Sempre morou em Indaiatuba, no bairro Cidade Nova. Na época de sua infância era uma cidade pequena, tranquila, arborizada, com muitos terrenos vazios e pastos. As ruas eram planas, não tinha asfalto, apenas algumas ruas eram de paralelepípedo e o meio de transporte da maioria das pessoas eram bicicletas. Sua casa era perto da entrada da cidade, com isso ficava sabendo quem entrava e saia. Em sua infância, brincava muito na rua e nos terrenos vazios de esconde-esconde, inclusive a noite. Gostava também de brincar de boneca com sua amiga Sueli. Costurava roupinhas de boneca que aprendeu com sua mãe. Brincou de boneca até os 14 anos. Estudou na Escola Estadual “Randolfo Moreira Fernandes”. A escola era tranquila, os corredores pareciam os de um hospital de tão silencioso. As carteiras eram de madeira e com assentos duplos, quando um aluno levantava o outro desequilibrava. Na lousa verde, usava giz e apagador. Na alfabetização usava o livro “Caminho Suave”. Era obrigatório ir à escola com uniforme, sendo camisa branca, saia de prega azul marinho, meia branca e sapato preto, para aula comum. Para educação física, shorts vermelho. Se faltasse uma peça do uniforme não entrava na escola. Um dia indo para escola, passou um medo danado. Era dia da aula de educação física, estava com o shorts vermelho e deparou-se com uma vaca no meio do caminho. Saiu correndo disparadamente, temendo que a cor do shorts chamasse a atenção da vaca. Naquela época não tinha muita opção de lazer, não tinha telefone e televisão só as vezes. Seu pai era muito rígido, não deixava ela frequentar clubes. Um de seus passatempo prediletos era...
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Numa pacata cidade chamada Indaiatuba, começam as aventuras de Roseli Aparecida Bego Brunetti. Nasceu em 8 de março de 1960. Seus pais Maria Apparecida e Orlando Bego (falecido há 15 anos), tiveram que viajar até Campinas, cidade vizinha, onde havia mais recursos hospitalar, para o seu nascimento. Sempre morou em Indaiatuba, no bairro Cidade Nova. Na época de sua infância era uma cidade pequena, tranquila, arborizada, com muitos terrenos vazios e pastos. As ruas eram planas, não tinha asfalto, apenas algumas ruas eram de paralelepípedo e o meio de transporte da maioria das pessoas eram bicicletas. Sua casa era perto da entrada da cidade, com isso ficava sabendo quem entrava e saia. Em sua infância, brincava muito na rua e nos terrenos vazios de esconde-esconde, inclusive a noite. Gostava também de brincar de boneca com sua amiga Sueli. Costurava roupinhas de boneca que aprendeu com sua mãe. Brincou de boneca até os 14 anos. Estudou na Escola Estadual “Randolfo Moreira Fernandes”. A escola era tranquila, os corredores pareciam os de um hospital de tão silencioso. As carteiras eram de madeira e com assentos duplos, quando um aluno levantava o outro desequilibrava. Na lousa verde, usava giz e apagador. Na alfabetização usava o livro “Caminho Suave”. Era obrigatório ir à escola com uniforme, sendo camisa branca, saia de prega azul marinho, meia branca e sapato preto, para aula comum. Para educação física, shorts vermelho. Se faltasse uma peça do uniforme não entrava na escola. Um dia indo para escola, passou um medo danado. Era dia da aula de educação física, estava com o shorts vermelho e deparou-se com uma vaca no meio do caminho. Saiu correndo disparadamente, temendo que a cor do shorts chamasse a atenção da vaca. Naquela época não tinha muita opção de lazer, não tinha telefone e televisão só as vezes. Seu pai era muito rígido, não deixava ela frequentar clubes. Um de seus passatempo prediletos era sentar-se com sua querida avó D. Eva para fazerem crochê, assim mantinha a calma e concentração no que estava fazendo. Guarda com muito estima até hoje uma toalha artesanal que ganhou de sua avó (falecida mais de 30 anos). Foi catequista na igreja Católica. E nos finais de semana, frequentava as missas e eventos na igreja Santa Rita, onde conheceu Wilson Roberto seu primeiro e único namorado, com quem se casou. O namoro era em casa, a noite, somente das 19 às 22 horas e vigiado pelos pais. Se demorasse na varanda, o pai ascendia e apagava a luz, avisando que o tempo já tinha se esgotado. Deu seu primeiro beijo na área de sua casa, com 15 anos. Roseli casou-se aos 19 anos na Igreja Santa Rita em 17 de janeiro de 1980. Dessa união nasceram um casal de filhos, Thiago e Carina. Começou a trabalhar depois de casada, em 1984, como professora. Trabalhava meio período, assim conseguia conciliar casa e profissão. Também se formou em Direito, mas não conseguiu trocar de profissão, pois fazia o que gostava. Seu primeiro trabalho como professora foi na Escola Estadual na Cerâmica Capovila. Havia três séries na mesma sala, era separado por fileiras. Trabalhou também na Escola Benedita Wagner de Campos e logo mais na prefeitura com o EJA. Quando trabalhava na escola da Cerâmica Capovila, tinha o compromisso de passar na Prefeitura para pegar a merenda dos alunos. Seu transporte na época era uma mobilete. Um dia indo trabalhar com a merenda na garupa da mobilete, passou um grande apuro. Quando um guarda lhe parou. Mas ela, logo, explicou que era professora e ele rapidamente a dispensou. Daquela época de estudos, ainda guarda orgulhosamente de lembrança o primeiro caderno de cada um de seus filhos. Encapado de plástico xadrez amarelo, que correspondia ao primeiro ano em 1988. Cada série era identificada pela cor do caderno. Era de responsabilidade dos pais comprar todo o material e mandar para escola em ordem. Roseli, pessoa extraordinária, atenciosa, sempre fugiu de confusão. É avó de Thiago (18), Lucas (10), Beatriz (7) e Eduardo (2). Adora passear, viajar, assistir a filmes (aventura, comédia, romance e infantil). Se diverte muito assistindo, ri, chora e dependendo do filme, assisti mais de uma vez, para entender melhor. Já, aposentada de um cargo de professora pelo estado, prestes a se aposentar novamente pela prefeitura, seu sonho é viajar e conhecer novos lugares. E a aventura continua...
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