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História
Por: Museu da Pessoa, 30 de novembro de -0001

As pessoas precisam saber de sua importância no ecossistema

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As pessoas precisam saber de sua importância no ecossistema

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Meu nome é Maria Tereza Montenegro. Meu pai eu não sei quem é. A minha mãe nunca falou e no meu registro não tem o nome dele. Minha mãe é Elenice Montenegro. Ela nasceu na Bahia. Eu não tenho tio, nem tia, nem nada, só é eu e minha mãe. E ela me deu para uma família quando eu estava com um ano e meio de idade. Então tenho meus pais de criação. A minha mãe conheceu eles e me deu porque ela tinha que trabalhar e não tinha ninguém pra cuidar de mim. Ela pagava uma quantia e depois minha mãe sumiu e nunca mais voltou, me deixou lá nessa casa, no Capão Redondo. Minha mãe adotiva foi a Eunice, e o meu pai Jackson. Eles me criaram e ficaram comigo até por volta dos 18 anos. Com 18 anos eu saí de casa e fui morar sozinha. A gente brincava muito, éramos muito levados, mas a gente começou a trabalhar todo mundo muito cedo porque no total somos nove filhos. Meu pai colocava a gente na casa dos familiares que tinham um pouco mais de dinheiro, pra poder servir de empregada doméstica; eu comecei a trabalhar com nove anos. E também a gente ia pra feira fazer carreto pro pessoal. E nisso a gente ficava brincando de jogar um tomate no outro, a gente brincava de roda, de esconde-esconde, pular corda. Realmente nós tivemos vida e vida com abundância. Brincava no cipó no meio das árvores que tinha perto de casa, de bolinha de gude, pipa, essas coisas todas, era muito gostoso. Eu tive infância. Na adolescência a gente ouvia já umas musiquinhas, pegava aquelas fitas cassete, colocava no gravador lá e ouvia, a gente inventava também de cantar no microfone e depois ficava ouvindo a tristeza que a gente tinha gravado. Ficava curtindo uma fosse porque já estava paquerando os molequinhos. E as outras irmãs pegavam namorado seu (risos). Eu estudei no colégio Mario Rangel. Eu fiz da primeira série até a oitava série lá. Lá era muito gostoso. Mas eu sempre fui terrível, aprontava demais, batia nos meninos, batia nas meninas, arrumava confusão. Fui...

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