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História

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Lucy é hoje uma adolescente, tem 16 anos. Num primeiro contato, o interlocutor pode imaginar que se trata de uma menina muito tímida, totalmente introspectiva. Entretanto, após alguns momentos de tensão, estabelecido o vínculo entre entrevistadoras e entrevistadas, Lucy revela experiências e passagens extremamente significativas de sua história de vida.

Nascida em Alagoas, a menina perde a mãe, Maria Cícera, muito cedo. O pai, Cícero Francisco, também sai muito precocemente da vida de Lucy. Após viver por um período com o padrinho, depois com um tio, ainda criança ela é trazida para São Paulo, onde passa a viver em abrigos. Essas experiências nos foram relatadas entre sorrisos e silêncios e sempre com um olhar muito intenso e profundo, sustentado por Lucy durante toda a entrevista.

Da infância em Alagoas, tem saudades das praias, das ruas. Sente muito a falta mãe, lembrou que ela fumava e contou cena de quando arrancou um dente, ainda pequena. Recentemente teve depressão, que acha que estava relacionada com a saudade da mãe, de ser cuidada por ela. Diz que aprendeu com a mãe a ser forte, o que tem um lado ruim, “é difícil ter de ser forte toda hora”. Fala também sobre uma professora que não esquece, porque era muito generosa, explicava as lições de forma que ela entendia. Mas Lucy guarda também memórias dolorosas da forma como foi tratada pelos tios, “a gente praticamente não saía de dentro de casa”, apanhava quando não queria lavar a louça, “praticamente não podia comer nada”.

Da vida nos abrigos em São Paulo, Lucy fala com carinho, especialmente na experiência atual da relação com Nádia, sua madrinha afetiva há 5 anos, a quem se refere como sendo uma pessoa extremamente importante em sua vida. Ela conta que Nádia tem um abraço muito bom: “fofo, forte e carinhoso. Eu me sinto acolhida”.

Lucy fala também dos três irmãos que vivem aqui em São Paulo: Jéssica,...

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