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História
Personagem: Álvaro de Moya
Por: Museu da Pessoa, 14 de maio de 2008

Apaixonado por gibis

Esta história contém:

Apaixonado por gibis

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Memórias da Literatura Infanto-juvenil

Depoimento de Álvaro de Moya

Entrevista por Thiago Majolo e Winny Choe

São Paulo, 14/05/2008

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista nº MLIJ_HV007

Transcrito por Rosângela Maria Nunes Henriques

Revisado por Genivaldo Cavalcanti Filho

P/1 – A gente vai começar, Álvaro. Primeiro eu queria que você dissesse primeiro o nome completo, o local e a data de nascimento.

R – Álvaro de Moya, dezenove de julho de 1930, na capital de São Paulo, na zona norte, Santana.

P/1 – E qual é o nome dos seus pais?

R – Meu pai é Salvador de Moya e minha mãe é Amélia Benete de Moya. Ele era filho de espanhóis e minha mãe, filha de italianos, de Lucca.

P/1 – E o que eles faziam?

R – Meu pai era... Ele se aposentou como coronel da Força Pública, da antiga Força Pública, que hoje é a PM. A Força Pública era muito forte, era mais importante que o Exército Brasileiro e participou da Revolução de 24, de 30 e de 32. Em 32, quando Getúlio venceu, ele acabou com a Força Pública, porque a Força Pública era mais forte que o Exército Brasileiro e a transformou numa Polícia Militar, que é a PM até hoje.

Meu pai, na Revolução de 32, chegou a pegar uma experiência de canhão em Santo Amaro na exibição de como funcionava o canhão. Ele estourou o cano e matou o comandante da Força Pública. Entrou um estilhaço no rosto dele como se fosse naquele tempo uma moeda de 400 réis, ele então teve a aposentadoria por incapacidade. Como a ditadura de Getúlio era contra São Paulo, era contra a PM, eles criaram problemas pra ele se aposentar, porque normalmente numa carreira militar, quando você se aposenta você passa para a patente acima. Ele era tenente-coronel, deveria se aposentar como coronel; eles o aposentaram como tenente-coronel, então ele recorreu à Justiça e ficou anos lutando contra o governo, até finalmente ser reconhecido e então se aposentou como coronel Salvador de Moya.

Ele gostava...

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Título: Apaixonado por gibis

Data: 14 de maio de 2008

Local de produção: Brasil / São Paulo / São Paulo

Personagem: Álvaro de Moya
Entrevistador: Thiago Majolo
Entrevistador: Winny Choe
Autor: Museu da Pessoa

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