Antônio Prado de Pádua Jr. é neto de uma imigrante portuguesa do começo do século XX e trabalha com marketing político. Sua avó imigrou para o Brasil e atravessou o Atlântico com apenas 16 anos de idade, acompanhada somente de sua prima.
Quando ela chegou ao Brasil, ela foi morar com um tio distante chamado Antonio Pessoinha (o sobrenome de verdade dele era Coelho), um comerciante que conseguiu uma vida que deu certo na cidade de São Paulo. A única forma que ela tinha para trabalhar era ajudando na casa e fazendo serviços domésticos para o seu tio.
A vida foi assim para a avó de Antônio, até que ela se casou com o filho de seu tio, Antonio Coelho (o filho do seu tio tinha o mesmo nome que ele), que também era comerciante. Juntos, eles se mudaram da casa de Antonio Pessoinha para o bairro; lá, o avô de Antônio Prado tinha um pouco de dinheiro e um negócio pequeno, uma mercearia.
Quando o avô de Antônio morreu e ele era jovem, sua avó veio morar com ele (Antônio cresceu em Santo Amaro), e graças a essa experiência, Antônio conseguiu absorver várias tradições portuguesas para a vida dele.
Toda a alimentação de Antônio tem um viés português: seu amor por doces, sua relação com a carne e como ele a cozinha, como ele usa o bacalhau para ocasiões especiais e a sua tendência de comer comidas com alho; ele sempre teve esses hábitos.