Facebook Info Ir direto ao conteúdo
História
Por: Museu da Pessoa, 14 de junho de 2017

Administrando emoções

Esta história contém:

Administrando emoções

Vídeo

Meu pai tem o mesmo nome que o meu, fui homenageado, Getúlio Gomes de Oliveira, ao longo da vida, ele foi motorista de caminhão, caminhão rodoviário, depois passou a ser motorista de caminhão fora de estrada na mineradora que existe na minha cidade. E ele aposentou, mas hoje continua ainda no ramo, tá no trecho, como diz o pessoal da área de mineração, como encarregado, supervisor de obras de mineração. A minha mãe trabalha como pajem na creche municipal da prefeitura lá de Cajati (SP), já trabalha há um bom tempo.

Eu entrei na antiga pré-escola. E depois eu estudei numa escola chamada Victorio Zanon, era uma escola de primeira a oitava só, mas era uma escola muito boa. Eu me lembro de algumas coisas, por exemplo, a minha mãe fez pra mim uma bolsa de calça jeans, porque não tinha dinheiro pra fazer uma mochila. E lembro muito de ir com os colegas a pé pra escola, a gente ia brincando estudar. E tinha a questão da fanfarra: eu amava tocar na fanfarra. Eu entrei muito cedo e fiquei muitos anos na fanfarra tocando. Era uma forma de a gente viajar, a gente tocava em cidades ao redor. A primeira vez que eu fui a São Paulo, foi pela fanfarra.

Eu entrei na fanfarra, [quando] eles abriram uma seleção e eu queria tocar corneta, era doido pra tocar corneta. Mas eu não tinha fôlego, porque eu sempre tive problema de rinite, aí eu não consegui. E na época o instrutor me mandou fazer o teste tocando surdo. Era um instrumento redondo, que você colocava aqui na cintura e tocava aqui com a baqueta, eu comecei ali. Sempre quando a gente tinha as apresentações, usava aquele uniforme bonito. E eu fiz muitas amizades lá também. Quando a gente mudou pra outra escola, a gente teve que sair da fanfarra também, foi muito ruim. A outra escola tinha fanfarra, mas eu não quis participar porque era concorrente. Eu gostava tanto da outra. [O uniforme] inicialmente era feio, meio amarelado. Depois a escola trocou, a prefeitura deu pra gente um uniforme...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Projeto Kinross Paracatu

Depoimento de Getúlio Gomes de Oliveira Júnior

Entrevistado por Márcia Ruiz e Luiz Gustavo Lima

Paracatu, 14/06/2017

KRP_HV22_Getúlio Gomes de Oliveira Júnior

Realização Museu da Pessoa

Transcrito por Liliane Custódio

INÍCIO DA ENTREVISTA

P/1 – Então, Getúlio, é o bate-papo que a gente fez da outra vez, esquece a câmera.

R – Ah, tá, claro.

P/1 – A gente vai ficar batendo papo, a gente fica aqui olhando um para o outro e a gente vai...

R – Eu tenho que olhar pra você, não tenho que olhar pra ele, não?

P/1 – Não. É pra gente mesmo. Esquece que esse menino existe, ainda mais feio, careca assim (risos). Se fosse uma menina bonita, eu ia falar qual o problema?

R – Acho que eu ia ficar mais nervoso ainda, entendeu? (risos).

P/1 – É (risos). Então assim, é um bate-papo e a gente vai te fazendo algumas perguntas, se tiver alguma pergunta que você não queira responder, tudo bem. Eu vou muito provavelmente retomar algumas perguntas que eu fiz da outra fez, porque ficou muito legal o depoimento, ainda tem que fazer em vídeo, enfim. Mas vamos lá. Boa tarde, eu queria agradecer em nome da Kinross e do Museu da Pessoa a sua participação. E pra início, eu gostaria que você falasse seu nome, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Getúlio Gomes de Oliveira Júnior, tenho 37 anos e nasci na cidade de Registro, no Estado de São Paulo, mas a minha família é de uma cidade chamada Cajati (SP).

P/1 – E que dia você nasceu? Dia, mês e ano.

R – Vinte e nove de setembro de 1980.

P/1 – E qual o nome dos seus pais e atividade deles?

R – Meu pai tem o mesmo nome que o meu, fui homenageado, Getúlio Gomes de Oliveira, ao longo da vida, ele foi motorista de caminhão, caminhão rodoviário, depois passou a ser motorista de caminhão fora de estrada, na mineradora que existe na minha cidade. E ele aposentou, mas hoje continua ainda no ramo, tá no trecho, como diz o pessoal da área de...

Continuar leitura

Título: Administrando emoções

Data: 14 de junho de 2017

Local de produção: Brasil / Minas Gerais / Paracatu

Autor: Museu da Pessoa

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Essa história faz parte de coleções

voltar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

    voltar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

      voltar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      voltar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.

      Receba novidades por e-mail:

      *Campos obrigatórios