A professora Cláudia ensina artes na Unidade Municipal de Educação Lorena. É casada, tem dois filhos chamados Paola e Diogo e três gatos: Júnior, Janja e Mingau, que foi resgatado pelo bombeiro no telhado da escola em que ela trabalha. Durante a infância, brincava com seus amigos de carrinho de rolimã, corda e pega-pega nas ruas de terra do bairro. Amava visitar a família em Volta Redonda. Lá brincava com os tios e as tias em piscinas naturais. Iam à chácara do bisavô, que era do outro lado do rio, e no caminho tinham que atravessar uma ponte bamba, era uma aventura! A escola em que ela fez a primeira e a segunda série se chamava Escola Pré-Fabricada. Era pequena, azul e de madeira. Hoje em dia, o prédio é ocupado pelo Instituto Nacional de Seguridade Social. Seu lanche favorito era sopa e até hoje é sua comida favorita que ela come até no café da manhã! Durante a adolescência, gostava de ir aos bailes na cidade. Seu primeiro namorado foi o Rogério Fininho. Um dia, Cláudia, já formada, estava em sua casa e uma amiga a convidou para ser professora numa escola particular, ela conta que o emprego bateu na sua porta. Desde então, não saiu mais da sala de aula. Na sua história como professora, houve alguns momentos tristes e muitos felizes. O mais triste foi quando uma aluna dela faleceu. Cláudia nunca esqueceu. E o mais feliz foi quando ela foi homenageada pela turma da antiga pré-escola. Até hoje é uma professora muito querida, carinhosa, criativa, focada e admirada por seus alunos e colegas de trabalho. Cláudia Bossan nasceu no Rio de Janeiro e se mudou para Cubatão ainda pequena.
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