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História
Personagem: Jaime Ramos Marinho
Por: Museu da Pessoa, 22 de junho de 2010

A vida que Deus me deu

Esta história contém:

A vida que Deus me deu

Vídeo

Com comércio eu já mexi. Com seringae garimpo também. Eu trabalhei desde pequeno.A coisa de que mais gosto na minha vida é trabalhar.Sabe por quê? Porque eu amo o trabalho, aquiloé gratifi cante. O estudo é lógico que é bom. Eu tenhoduas fi lhas formadas, uma em Contabilidade e a outraem Magistério. Ajudei a formar, mas eu não me arrependium nada, nada, nada de eu não ter ido à escola, porqueeu sei ler, eu aprendi praticando no comércio.Sei as quatro operações de conta, tudo eu sei, mas, nocomeço, eu praticando aprendi.Agora de trabalhar eu gosto demais. Desde meninoque eu trabalho, todo dia. É domingo, é feriado,é dia santo, eu não tenho negócio de guardar dia, não,eu até doente vou trabalhar. Isso já desde a épocada casa dos meus pais.

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Vendedor de laranjas

Homem de boné em pé segurando um saco de laranjas. Está em um mercado.

período: Ano 2010
local: Brasil / Rondônia / Porto Velho, Ro
imagem de: Jaime Ramos Marinho
crédito: Márcia Zoet
tipo: Fotografia

No mercado vendendo laranjas

Homem de boné em pé segurando um saco de laranjas. Está em um mercado.

período: Ano 2010
local: Brasil / Rondônia / Porto Velho
imagem de: Jaime Ramos Marinho
crédito: Márcia Zoet
tipo: Fotografia

Dados de acervo

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Depoimento de Jaime Ramos Marinho

Entrevistado por Gustavo Ribeiro Sanches

Porto Velho 22/06/2010

HV124_Jaime Ramos Marinho

Transcrito por Liliane Custódio

P/1 – Seu Jaime, então a gente vai começar agora, eu vou pedir primeiro para o senhor falar de novo o seu nome completo, a sua data e o seu lugar de nascimento.

R – Pra eu falar?

P/1 – Pra você falar pra mim.

R – Agora?

P/1 – Isso. Vamos lá.

R – Meu nome é Jaime Ramos Marinho, nascido no dia primeiro de abril de 1937.

P/1 – E o senhor nasceu onde?

R – No estado do Pará, em Capanema.

P/1 – Tá certo. E lá em Capanema você vivia com quem?

R – Em Capanema eu era menino, vivia com o meu pai. Em Capanema. Quando foi em 1940, nós saímos de Capanema pra vir pra Porto Velho, mas nós desviamos em viagem, fomos pra Roraima. Quando nós chegamos a Roraima, papai arranjou um emprego numa olaria de um cidadão por nome Onero Cruz. E lá a minha mãe adoeceu e faleceu. Depois adoeceu uma irmã minha e faleceu. Aí o papai ficou com seis filhos pequenos, aí nós viemos de lá pra Manaus. Quando chegamos a Manaus, nós viemos pra cá, pegamos o trem, fomos pra colônia do Iata. Mas o papai sozinho lutando com um bocado de filho. Aí ele resolveu ir pra Manaus de novo, aí nós chegamos a Manaus. Papai é evangélico de nascimento e eu também. Um dia nós na igreja à noite, na Assembleia de Deus, chega um pastor de Lábrea. Aí o pastor da Assembleia de Manaus apresentou o papai na igreja, o pastor lá de Lábrea foi, chamou o papai e disse: “Olha, irmão Lúcio, por que você não vai pra Lábrea? Lá tem uma senhora por nome Ceci, ela é crente, ela é viúva, quem sabe o senhor não casa com ela?”. Aí papai resolveu ir e coincidiu de ele casar com ela. É. Casou com ela. Depois que casou com ela, ainda teve dois filhos: Natanael e Natan. Aí ela morreu de parto de outro. O papai ficou viúvo. Tinha um pastor lá em Lábrea, o convidou pra ir pra um lugar que tinha no Purus...

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Título: A vida que Deus me deu

Data: 22 de junho de 2010

Local de produção: Brasil / Rondônia / Porto Velho

Personagem: Jaime Ramos Marinho
Autor: Museu da Pessoa

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