A vida de um pipoqueiro No dia 20 de fevereiro de 1937, nascia Roque Bueno, na cidade de Porto Feliz. Seus pais Salvador Bueno e Eugênia Rodrigues estavam felizes com a chegada de mais um filho, dentro dos outros quatro irmãos.
Eles moravam numa fazenda, onde a família toda, ajudava na lavoura para o sustento familiar. Pois naquele tempo, logo que os filhos cresciam o pai colocava-os para o trabalho na roça.
Em sua infância, não teve muitas oportunidades para brincar, pois aos sete anos já pegava na enxada para ajudar seus pais nas plantações da roça.
Na roça, aprendeu a plantar verduras, adubar e cuidar da terra para o pai. Enquanto era pequeno até os dez anos mais ou menos, quem cuidava do ensino, era a irmã, primos e vizinhos, que já sabiam, ler e escrever. Pois só aos treze anos que entrou para a escola, que se chamava Americana e cursou até o terceiro ano.
Durante sua adolescência trabalhou em muitas firmas como faxineiro,ajudante geral e segurança.
Viveu muitos anos na cidade em que nasceu, Porto Feliz. Onde num passeio à Capivari, cidade vizinha da sua conheceu sua esposa. Assim que se casaram, mudaram para Indaiatuba, porém se sente mais Indaiatubano do que portofelicense.
Ele conta que quando chegou na cidade de Indaiatuba, era tudo chão de terra, poucas casas, nenhum prédio e poucas ruas asfaltadas.
Seu Roque e D. Zenita tiveram dois filhos, uma menina chamada Eliana e um menino chamado Eugênio.
Para ajudar o marido Dona Zenita começou a costurar para fora, fazia roupas e consertos. Seu Roque trabalhou de segurança em várias firmas na cidade de Indaiatuba.
Ele se aposentou aos 43 anos na firma Singer, fábrica de agulhas. Com o dinheiro que recebeu do fundo de garantia que recebeu da empresa, resolveu comprar um carrinho de pipocas.
Sua esposa, não gostou muito, pois não achava garantido, mas ele insistiu. Porém foi com o dinheiro da pipoca, que ficava nos portões das escolas, que sua vida mudou, e garantiu a...
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A vida de um pipoqueiro No dia 20 de fevereiro de 1937, nascia Roque Bueno, na cidade de Porto Feliz. Seus pais Salvador Bueno e Eugênia Rodrigues estavam felizes com a chegada de mais um filho, dentro dos outros quatro irmãos.
Eles moravam numa fazenda, onde a família toda, ajudava na lavoura para o sustento familiar. Pois naquele tempo, logo que os filhos cresciam o pai colocava-os para o trabalho na roça.
Em sua infância, não teve muitas oportunidades para brincar, pois aos sete anos já pegava na enxada para ajudar seus pais nas plantações da roça.
Na roça, aprendeu a plantar verduras, adubar e cuidar da terra para o pai. Enquanto era pequeno até os dez anos mais ou menos, quem cuidava do ensino, era a irmã, primos e vizinhos, que já sabiam, ler e escrever. Pois só aos treze anos que entrou para a escola, que se chamava Americana e cursou até o terceiro ano.
Durante sua adolescência trabalhou em muitas firmas como faxineiro,ajudante geral e segurança.
Viveu muitos anos na cidade em que nasceu, Porto Feliz. Onde num passeio à Capivari, cidade vizinha da sua conheceu sua esposa. Assim que se casaram, mudaram para Indaiatuba, porém se sente mais Indaiatubano do que portofelicense.
Ele conta que quando chegou na cidade de Indaiatuba, era tudo chão de terra, poucas casas, nenhum prédio e poucas ruas asfaltadas.
Seu Roque e D. Zenita tiveram dois filhos, uma menina chamada Eliana e um menino chamado Eugênio.
Para ajudar o marido Dona Zenita começou a costurar para fora, fazia roupas e consertos. Seu Roque trabalhou de segurança em várias firmas na cidade de Indaiatuba.
Ele se aposentou aos 43 anos na firma Singer, fábrica de agulhas. Com o dinheiro que recebeu do fundo de garantia que recebeu da empresa, resolveu comprar um carrinho de pipocas.
Sua esposa, não gostou muito, pois não achava garantido, mas ele insistiu. Porém foi com o dinheiro da pipoca, que ficava nos portões das escolas, que sua vida mudou, e garantiu a faculdade de seus filhos. Eugênio formado em engenharia eletrônica e sua filha em pedagogia. As crianças o chamavam de “tio” ou seu “Zé” e todas gostavam dele, pela sua simplicidade e bondade, porque aquele que não tinha nenhum dinheirinho e pedia, ele sempre dava uma balinha ou um docinho,para fazer a alegria da garotada.
Durante 15 anos trabalhou com pipocas, doces e balinhas e conta que o segredo da pipoca salgada e ela estar quentinha, daí todo mundo compra, já com a pipoca doce, o segredo é maior e até hoje ele guarda consigo.
Com o cansaço dos anos, diminuiu sua rotina, passou a vender apenas salgadinhos.
Agora aproveita um pouco mais seus dias, fazendo o que gosta, pescar com os amigos e buscar seu netinho Pedro na escola.
E seu sonho é que Deus lhe de saúde, para esses anos que lhe resta de vida ainda com sua família, paz e amor.
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