Eu estava no nordeste, era a época da Guerra dos Canudos e eu estava no cenário da batalha. Estava tudo destruído e um ambiente sombrio, eu tinha uma arma na mão, porque lutava junto com a comunidade de Canudos, comandada por Antônio Conselheiro, e procurava o resto do grupo, mas não achava nada além de ruínas. Fiquei andando por um tempo, até encontrar um buraco gigantesco, em um formato parecido com o de uma piscina, mas muito maior. Quando cheguei perto desse buraco, encontrei milhares de corpos mortos e jogados lá dentro de qualquer jeito. Além disso, tinha uma torneira gigante que pingava gotas de sangue em cima dos corpos, fiquei paralisada com a cena e gelei.
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
Na Guerra dos Canudos, eles lutavam contra a república brasileira, ou seja, estavam contra o governo. Acredito que eu estar lutando junto no sonho significa estar indo contra o governo genocida do presidente Bolsonaro, o qual foi negligente com a população e os cuidados necessários desde o início da pandemia. Além disso, o buraco cheio de corpos eram as pessoas que morreram nessa pandemia.