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História
Por: Museu da Pessoa, 21 de maio de 2014

A redenção da comunidade na agricultura familiar

Esta história contém:

A redenção da comunidade na agricultura familiar

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Meu nome é Maria da Natividade de Oliveira Moraes, mas popularmente conhecida por Cecéu. Eu nasci aqui mesmo, no Município de Conceição de Coité, no dia 8 de setembro de 1960.

Meus pais é Carlos de Oliveira Carneiro e Raquel Coleta de Oliveira. Eles eram trabalhadores também da agricultura familiar, são trabalhadores rurais, hoje já são aposentados, eu também sou filha e também sou uma delas que sou trabalhadora também rural, sou considerada, moro em fazenda. Mas hoje a gente tem esse trabalho voltado na agricultura familiar, porque já veio uma geração dos nossos pais, avós, então foi criada, assim, uma estrutura que a família foram todas criadas na roça e vive hoje nos povoados, todo mundo desenvolvendo o seu trabalho na agricultura familiar.

Todos em casa ajudavam, todos trabalhavam pra poder ajudar na alimentação da casa, que antigamente era mais dificuldade, a gente enfrentava mais dificuldade do que hoje. Hoje a gente já tem mais uma estrutura, devido às capacitações que a gente teve, assim, sobre o trabalho mesmo da roça, a gente teve uma capacitação voltada diretamente, como a gente produzir e viver melhor. Então foi através dessas capacitações, que a gente teve apoio também da CAR, do SEBRAE e da Agricultura, do Secretário da Agricultura do nosso município, que era o Renato, que deu todo o suporte pra os produtores se capacitar, pra não tá plantando e colhendo só pra fazer a farinha da mandioca, e sim aproveitando todos os derivados que era extraído da mandioca. Que hoje é ela que a gente usa pra gente fazer o biju, a farinha de tapioca, o biscoito de goma, então até o que tem, eu falei até num instante, que a gente aproveita até a matéria prima, que é as folhas, os troços, a raiz, a madeira dela, pra fazer ração pra animal.

A gente plantava mandioca, milho, feijão, melancia, abóbora, tudo que a nossa terra aqui produzia a gente plantava pra colheita, só que a gente plantava só pra comer, não...

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Plano Anual de Atividades 2013 - Pronac 128.976 - Whirlpool

Depoimento de Maria da Natividade de Oliveira Moraes (Cecéu)

Entrevistada por Eliete Pereira e Márcia Trezza

Conceição do Coité, Bahia, 21 de maio de 2014

WHLP_HV033_Maria da Natividade de Oliveira Moraes (Cecéu)

Realização Museu da Pessoa

Transcrito por Claudia Lucena

P/1 – Bom dia, Dona Cecéu.

R – Bom dia, Eliete.

P/1 – Cecéu, qual o seu nome completo?

R – Maria da Natividade de Oliveira Moraes, mais popularmente conhecida por Cecéu.

P/1 – Qual o local e data de nascimento da senhora?

R – Eu nasci aqui mesmo, no Município de Conceição de Coité, no dia 8 de setembro de 1960.

P/1 – Por que o nome “Cecéu”?

R – Um apelido que a própria mãe e os tios colocaram quando eu era pequena e esse apelido continua até hoje, a maioria das pessoas me conhece mais pelo apelido do que pelo nome original (risos).

P/1 – Cecéu, e o nome dos seus pais?

R – Meus pais, é Carlos de Oliveira Carneiro e Raquel Coleta de Oliveira.

P/1 – O que eles faziam?

R – Eles eram trabalhadores também da agricultura familiar, são trabalhadores rurais, hoje já são aposentados, eu também sou filha e também sou uma delas que sou trabalhadora também rural, sou considerada, moro em fazenda. Mas hoje a gente tem esse trabalho voltado na agricultura familiar, porque já veio uma geração dos nossos pais, avós, então foi criada, assim, uma estrutura que a família foram todas criadas na roça e vive hoje nos povoados, todo mundo desenvolvendo o seu trabalho na agricultura familiar.

P/1 – Eles são daqui?

R – São daqui, nasceram e se criaram também aqui no município.

P/1 – Os seus avós também?

R – Avós também, todos os dois, tanto da, os pais, meus avós, Etelvina, que é a mãe do meu pai e José Eustáquio, que é o pai, e da minha mãe é Antônio e Maria, já são todos falecidos.

P/1 – E os seus pais, como que eles eram quando você era criança?

R –...

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