José Paulo Corrêa
José Paulo Corrêa tem 62 anos, e é morador de Capivari de Baixo há muitos desses. Sempre gostou daqui, pois foi onde construiu sua família.
Seu Paulo, como gosta de ser chamado, contou que sua infância foi boa e muito simples. As crianças iam de sandália e bermuda para a escola, e muitos iam descalços, pé no chão mesmo. Ele e seus amigos gostavam de brincar de pião, bola de gude, peteca, futebol, mas o que mais brincava era de taco. Disse que quando criança foi a Porto Alegre de ônibus ver um jogo do Grêmio, lembra-se de que se divertiu muito nesse dia.
Naquela época, as crianças costumavam ouvir rádio com seus pais. Hoje ele acredita que a educação está evoluída com o uso da internet. Em 1947, casou-se, quinze dias antes da famosa enchente que aconteceu em Tubarão. Ele a conheceu no antigo clube Siderurgia, teve 3 filhos. E hoje tem 4 netos e 2 netas.
Começou a trabalhar com nove anos na lavoura com seus pais. Depois ocupou-se na construção da BR 101. Ele também trabalhou na CSN, que foi uma empresa que trouxe muitas pessoas para morar na região.
O lugar que marcou sua vida em Capivari de Baixo foi à praça onde havia vários eucaliptos, hoje é a Praça da Bandeira. Ele também se lembra da estação de trem, que ele e seus colegas iam só para ver a composição chegar.
Excerto editado a partir do texto coletivo do 5º ano, professora Liliane Pickler Rodrigues Rosa. Escola Municipal de Educação Básica Teresa Martins Brito.