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História
Personagem: Neives Baptista
Por: Museu da Pessoa, 16 de setembro de 2007

A morte não é o começo nem o fim, é o meio

Esta história contém:

A morte não é o começo nem o fim, é o meio

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Eu me lembro uma vez, que o meu tio faleceu e na época em Pelotas se costumava a velar o corpo das pessoas na casa, na sala da casa. Inclusive, na época se botava uns fumo, que era uns pano pretos, botavam na porta pra anunciar que ali estava sendo velado um corpo. E o meu tio tava se velando na sala lá de casa, e eu tava umas três ou quadro peças da onde ele tava, eu tava lá na cozinha... Daqui a pouco eu chamei a mãe e disse: “Mãe, vem cá!”. E ela: “O que é que foi?”. Eu disse: “O tio não tá morto.” E ela: “Como não tá morto?” Eu: “Ele passou aqui agora, tava brincando. Inclusive, olha lá onde ele tá, ele tá na volta do caixão, olha ele lá”. Ela: “Tu ta enxergando?!” E eu: “Tô enxergando!”. Então, eu já tava me espiritualizando, eu passei a partir dali a estudar o que é a morte. Eu resolvi até tirar umas conclusões, que a morte não existe. A morte é meio e não é o fim. A partir dali eu passei a me interessar mais pelo espiritismo. Eu queria saber aqueles fenômenos que aconteciam comigo. Até hoje eu ouço vozes, eles falam comigo. Eu me lembro que esses tempos eu tava em Porto Alegre dormindo e eu fui atacado por umas entidades da pesada. E vei uma voz, que eu botava minhas guias na beira da cama, por que as guias falam que não dormisse com as guias, e eu tirei e fui atacado. Quem mandou... O que eles queriam também, eu não sei. Veio uma voz e me acordou: bota tuas guias. E eu disse: “quem que é?” E disse: “Bota tuas guias!”. Aí, é claro, eu peguei as minhas guias e botei e aí saíram arrastando corrente. Eu tenho um contato com o mundo espiritual muito grande. Resumo: eu “tô” mediunizado, eu sou um médium. Eu não acredito na morte, a morte é um meio, não é o principio e nem o fim.

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