Está é uma história de um menino comum como outro qualquer, até o seu nome era comum: se chamava João. Mas João tinha um sonho incomum, brincar com as estrelas lá no céu.
Disposto a tudo para conquistar o seu sonho, subiu no morro mais alto, na escada mais longa e nada conseguiu. Resolveu falar com seu avô:
- Meu querido avô, como faço para brincar com as estrelas lá no céu? Tudo já tentei, mas nada adiantou. O avô olhou para o menino e sorrindo falou: Quando pequenino, as mesmas coisas tentei até do sótão me atirei, e a maneira que encontrei para brincar com as estrelas lá no céu, é com os olhos e com a imaginação. Por isso quando pequenino me chamavam de matakiterani, os olhos que fitam as estrelas.
*Minhas considerações: Neste fio limite entre ficção poesia escrevo minha história, escolhendo aquilo que desejo deixar no tempo, respeitando os saberes ancestrais buscando inovações para uma história que está sempre a se transformar, assim descobri quem eu quero ser, arteiro da história da minha terra.
Adilson Freitas vulgo Grillo Seco.