Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
História
Por: Museu da Pessoa, 18 de junho de 2010

A ferrovia a serviço das pessoas

Esta história contém:

P/1 – Boa tarde, doutor Picanço. Vou começar a entrevista pedindo para o senhor falar seu nome completo, o local e a data de nascimento.

R – Boa tarde. Primeiro, foi um prazer muito grande vir aqui e poder participar deste projeto que vocês estão desenvolvendo. Meu nome completo é Mario Antonio Garcia Picanço, nasci no dia 17 de julho de 1941 na cidade de Fortaleza, à beira da praia. Fiz meu curso primário, secundário e ginasial todo no Ceará e minha formação, de Engenheiro Civil, é da Universidade Federal do Ceará.

P/1 – Como foi passar a infância na cidade de Fortaleza na década de 1940 para 1950?

R – Foi uma beleza que a gente não consegue nem narrar, tal a felicidade que eu tive de nascer naquela época, naquela cidade. Uma cidade pequena, que tinha atrativos muito grandes, que hoje as cidades grandes já não têm mais. Foi uma infância muito feliz, muito saudável porque a gente tinha muita liberdade. Podia caminhar, brincar e soltar pipa em qualquer lugar da cidade sem nenhum problema, sem risco de qualquer coisa que viesse incomodar a vida da gente.

P/1 – Em que bairro o senhor morava, doutor Picanço?

R – Dizem que hoje a metade de Fortaleza é Aldeota, mas era na antiga Aldeota, onde hoje praticamente já é o centro da cidade. Quando menino, aquela região da Aldeota era praticamente o final da cidade de Fortaleza.

P/1 – E o senhor estudou os primeiro anos em que colégio?

R – No Colégio São João, do curso primário até o final, desde o jardim da infância até o final.

P/1 – Era católico o colégio?

R – Não era um colégio religioso. Era um colégio que aceitava toda e qualquer crença religiosa, não havia ensino religioso específico no colégio.

P/1 – Tinham algumas matérias que o senhor gostava mais, que o senhor já se dedicava mais?

R – De um modo geral, eu sempre fui caído pelas ciências da matemática. Sempre procurei me...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Um Trem de Histórias

Registro e Disseminação dos Saberes e Ofícios da Rede Ferroviária do Nordeste - Módulo Pernambuco

Depoimento de Mario Antonio Garcia Picanço

Entrevistado por Cláudia Leonor e Fernanda Prado

São Paulo, 18/06/2010

Entrevista Número: MRFP_HV029

Transcrito por Gustavo Ribeiro Sanchez

Revisado por Genivaldo Cavalcanti Filho

P/1 – Boa tarde, doutor Picanço. Vou começar a entrevista pedindo para o senhor falar seu nome completo, o local e a data de nascimento.

R – Boa tarde. Primeiro, foi um prazer muito grande vir aqui e poder participar deste projeto que vocês estão desenvolvendo. Meu nome completo é Mario Antonio Garcia Picanço, nasci no dia 17 de julho de 1941 na cidade de Fortaleza, à beira da praia. Fiz meu curso primário, secundário e ginasial todo no Ceará e minha formação, de Engenheiro Civil, é da Universidade Federal do Ceará.

P/1 – Como foi passar a infância na cidade de Fortaleza na década de 1940 para 1950?

R – Foi uma beleza que a gente não consegue nem narrar, tal a felicidade que eu tive de nascer naquela época, naquela cidade. Uma cidade pequena, que tinha atrativos muito grandes, que hoje as cidades grandes já não têm mais. Foi uma infância muito feliz, muito saudável porque a gente tinha muita liberdade. Podia caminhar, brincar e soltar pipa em qualquer lugar da cidade sem nenhum problema, sem risco de qualquer coisa que viesse incomodar a vida da gente.

P/1 – Em que bairro o senhor morava, doutor Picanço?

R – Dizem que hoje a metade de Fortaleza é Aldeota, mas era na antiga Aldeota, onde hoje praticamente já é o centro da cidade. Quando menino, aquela região da Aldeota era praticamente o final da cidade de Fortaleza.

P/1 – E o senhor estudou os primeiro anos em que colégio?

R – No Colégio São João, do curso primário até o final, desde o jardim da infância até o final.

P/1 – Era católico o colégio?

R – Não era um colégio religioso. Era um colégio que...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.